sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

NOTA: Após a liberação do aborto na Espanha, este país se tornou o maior em índice de mortalidade materna pelo aborto, pois se utiliza este método como controle de natalidade. Esta notícia a se confirmar, tornará mais "fácil" o acesso ao aborto. A previsão é que o índice de mortalidade materna AUMENTARÁ ainda mais (não esquecendo que a cada aborto realizado, uma pessoa no mínimo é morta: o bebê)...
"...estudantes de medicina e enfermagem tenham aulas sobre como praticar o aborto."
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Deputados aprovam reforma que permite aborto a jovens de 16 anos na Espanha
http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=17149
(18.12.09)

A Câmara dos Deputados da Espanha aprovou ontem (17), com 184 votos a favor, 158 contra e 2 abstenções, o projeto de reforma da legislação que permitirá a jovens a partir de 16 anos realizar aborto, entre outras mudanças. A lei ainda deve passar pelo Senado, onde tudo indica que também será aprovada.

Segundo o jornal espanhol "El País", a Lei Orgânica de Saúde Sexual e Reprodutiva e da Interrupção Voluntária da Gravidez inclui alterações como o reconhecimento da objeção de consciência individual, a garantia da educação sexual, a concessão de contraceptivos subsidiados de última geração e, especialmente, a permissão do abortos por mulheres com idades entre 16 anos e 18 anos.

Um dos artigos mais polêmicos estabelece que as adolescentes não precisam informar seus pais sobre o aborto se houver suspeita razoável de que a decisão pode levar a problemas de violência na família.

A proposta recebeu aprovação da Comissão de Igualdade da Câmara dos Deputados na semana passada com a inclusão de alterações aos vários grupos parlamentares.

O projeto da nova lei inclui ainda determinação de que todas as escolas ofereçam educação sexual e que os estudantes de medicina e enfermagem tenham aulas sobre como praticar o aborto.

O texto, contudo, também reconhece o direito à objeção de consciência dos profissionais de saúde --eles têm assim o direito de recusar a prática do aborto se entrar em conflito com a sua consciência moral, religiosa ou humanitária.

A deputada socialista Carmen Montón afirmou ao jornal espanhol que o texto foi resultado de um consenso na Câmara, apesar do alto número de votos contrários.

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