domingo, 18 de julho de 2010

Não as obrigue a matar, em RESPOSTA a Sra Nilcéia Freire,que é a favor do aborto : um relato do sim a vida, sempre contra este assassinato ..

A história de Maria Tereza, Anencéfala
Por Ana Cecília Araújo Nunes
Membro da Comunidade Católica Shalom

Alguns setores da sociedade vêm tentando fazer legalizar no Brasil o aborto de bebês que sofrem de anencefalia, má-formação congênita que causa a ausência de uma parte (e não de todo como tem sido dito) do cérebro no feto. Os partidários do aborto freqüentemente alegam que a interrupção da gravidez pouparia a mãe do sofrimento psicológico de carregar no seu ventre um filho que terá apenas umas poucas horas de vida. Dizem também que seria arriscado para a mãe levar uma gravidez desse tipo até o fim. A história da pequena Maria Tereza, criança anencéfala que viveu 101 dias, entretanto, mostra a fragilidade desses argumentos.

No relato abaixo, a Profª. Ana Cecília de Araújo Nunes, mãe de Maria Tereza, conta como a sua opção pela vida fez com que ela e toda a sua família amadurecessem no amor e estreitassem a sua união, sendo hoje muito mais felizes apesar do sofrimento.

O texto é acompanhado por fotos do bebê e por reproduções de documentos que comprovam os seus 101 dias de vida.

A vida é um mistério! Um mistério de amor! Você que me lê agora, só o faz porque alguém o acolheu em seu ventre, respeitou a sua vida. Talvez esse alguém não soubesse se você era perfeito, porém permitiu a sua existência. Alguém “existiu” (em latim existere: sair de si), sua mãe, para que você existisse. Na verdade, é a força do amor que nos faz viver.

A vida. Estudamos para compreendê-la melhor, trabalhamos para vivê-la com mais qualidade, debruçamo-nos sobre teorias, argumentações, filosofias, em busca da felicidade. Indago-me por vezes: sabe o homem o que é a felicidade, quando nega a vida? Aborto: negação da vida. Digo NÃO ao aborto em qualquer circunstância; com a propriedade daquilo que vivi, afirmo a todas as mulheres do mundo: somos geradoras da vida! Nosso ser mais profundo brada esse grito: Vida! Negando-a, a mulher nega a si mesma!

Impressionam-me as vozes femininas que, lamentavelmente, são propagadoras de um falso bem-estar, da eliminação de um “problema”, da interrupção de uma gravidez, ou como estão chamando atualmente, da “antecipação do parto” nos casos de crianças anencéfalas. Sinceramente, vivi esta realidade como mãe de Maria Tereza, bebê anencéfalo, nascido no dia 17 de dezembro do ano 2000. Hoje experimento uma liberdade interior surpreendente. Tenho a consciência limpa e tranqüila diante dos meus filhos (tenho outros três filhos, Ana Karine, 15 anos, Felipe José, 12 anos, e Maria Clara, 9 anos) e de todos. Com muita liberdade, dou a conhecer a pequena Maria Tereza, um sinal de esperança na vida, mesmo nas condições mais adversas.

No início de março engravidei, e com doze semanas de gestação fiz um exame denominado translucência nucal, uma ultra-sonografia que revela se a criança tem alguma síndrome. Foi detectada uma má-formação grave denominada anencefalia. Somente quando o feto já está completamente formado é possível identificar o problema. Era uma menina!

Apesar do impacto da notícia, nem por um momento ventilei a possibilidade de um aborto. Procurei ter o máximo de informações sobre essa má-formação que, segundo a literatura médica, é uma das mais comuns. O bebê vive apenas horas ou, no máximo, de um a dois dias. Pensava naquele momento: “Minha mãe deu-me o direito de viver, e eu também vou dá-lo a minha filha. Não sou árbitro da vida. Deus deu a vida, pois que Ele a tire quando for hora. Cabe a mim a missão de acolher a vida, não importando as condições em que ela se apresente. Ou será que posso abandonar ou abreviar a vida do filho para o qual a medicina só prevê dias, ou horas?” Dizem alguns que o bebê anencéfalo sofre quando nasce: Será um sofrimento maior que ser arrancado aos pedaços no aborto por sucção, em que o feto é literalmente dilacerado?

Minha gravidez transcorreu normalmente. Fiz pré-natal, tomei as medicações necessárias. Interiormente sofria muito, por saber que minha filha não viveria; mas procurei viver a sabedoria do dia-a-dia! Pensava: “Hoje ela está comigo, por isso vou amá-la com todas as minhas forças. Amanhã, bem... Deus cuidará!”

Maria Tereza nasceu, chorou forte, e os médicos admiraram-se. Seu caso foi considerado muito grave, pois não havia nenhuma proteção de pele em sua cabeça. Aguardávamos a qualquer momento o seu falecimento.

Passaram-se minutos, horas, dias... E a pequena Maria Tereza, vivendo... Foi contemplada por muitos, interpelava as consciências. Como seria possível? Com 19 dias, recebemos alta hospitalar e Tereza, foi acolhida em seu lar. Foi alimentada inicialmente por sonda, depois tomava leite materno por colherinha e mamava por alguns minutos. Meus outros filhos cuidavam dela, tomavam-na nos braços, ajudavam-me a banhá-la, sabiam que sua vida seria breve, mas aprenderam a respeitá-la e amá-la. Foram preparados para passar pela dor da perda com a dignidade que esse mistério comporta.

A 29 de março de 2001, Maria Tereza, realizou sua Páscoa. Uma grande filha de Deus. Em seus breves, mas preciosos dias, exalou vida, sofreu, mas venceu. Isso mostra para mim, para você, para nós todos que o sombrio discurso do aborto é egoísta, significa fechar-se em si mesmo. Você, que é mãe, não se deixe levar pela onda hedonista, desumanizante, que avassala os corações tirando-lhes a possibilidade de experimentar a alegria de dar a vida, de renunciar-se pelo outro, de ver o amor vencer .

Hoje somos uma família muito mais feliz! Rogo a Deus que ilumine a consciência de nossas Autoridades para decidirem em favor da vida, seja ela como for.

Ana Cecília Araújo Nunes
Professora de Educação da Universidade Estadual do Ceará
Membro da Comunidade Católica Shalom

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Federação Portuguesa pela Vida pede apoio à maternidade, não ao aborto

Portugal: entidade pede políticas de apoio à maternidade, não ao aborto
Estudo revela número de mais de 50 mil abortos desde 2007

LISBOA, quinta-feira, 15 de julho de 2010 (ZENIT.org) – A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) considera que a legislação do aborto não defende a maternidade nem a dignidade da mulher. Além disso, implica gastos, por parte do Estado de Portugal, que deveriam ser utilizados na promoção de políticas socais efetivas.
É o que revela o estudo consolidado sobre a "Liberalização do Aborto em Portugal, três anos depois", apresentado na manhã dessa quinta-feira em conferência de imprensa pelo Gabinete de Estudos da FPV.
De acordo com dados do estudo – segundo refere Agência Ecclesia –, desde 2007 já se realizaram mais de 50 mil abortos, por opção, em Portugal, um número que representa 97% dos abortos legais feitos em igual período.
Aquele ano foi também o primeiro, desde 2004, em que o número de mortes superou o número de nascimentos.
“Num país que tem a menor taxa de natalidade da Europa e onde se fazem quase 20 mil abortos por ano”, disse Isilda Pegado, presidente da FPV, “não é compreensível que o Governo aplique tantas verbas na promoção do aborto, e não as aplique na criação de políticas socais efetivas e de apoio à maternidade”.
Entre custos diretos e indiretos, a FPV estima que, desde 2007, os 50 mil abortos legais por opção terão custado ao Estado mais de 30 milhões de euros. A Federação acrescenta ainda que “esta é uma estimativa conservadora”.
A análise apresentada pela FPV, baseada em informações da Direção-Geral de Saúde, realça também o aumento da taxa de aborto, nas mulheres mais jovens, entre os 15 e os 24 anos, com crescimentos até 30%, em 2009.
Estudantes e desempregados estão entre os que mais recorrem ao aborto, segundo a análise feita entre 2008 e 2009, representando 35% dos abortos realizados por opção.
O ano de 2009 mostra ainda que a taxa de incidência do aborto é muito maior nas mães solteiras: cerca de 9 mil abortos foram registrados.
“As mulheres estão hoje, mais do que nunca, abandonadas na sua dificuldade”, afirmou Isilda Pegado. “Ao contrário do que foi prometido pelo governo, o apoio à maternidade não existe.”

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pesquisa manipulada: 1 em 7 abortaram.. uma ova!!

Não existe bebê-estupro
via Vida sim, aborto não! by Wagner Moura on 5/24/10



Ninguém nasce com cara de estuprador.
Vamos aos fatos: é mentira que tenta-se aprovar uma lei para criminalizar o aborto em caso de estupro. A pretensão não faria sentido quando sabemos que essa lei já existe e está em vigor há décadas! No Brasil o aborto já é crime em qualquer caso! Mesmo no caso de estupro? Sim. Mesmo no caso em que a mãe corre risco de vida? Ainda que houvesse, em pleno século XXI, época de superevolução da medicina, um caso em que a mãe estivesse numa situação inevitável de risco de vida (de morte, melhor dizendo!) por causa de uma gravidez… Ainda assim, no Brasil, um aborto induzido por esse motivo é crime.
Se você não sabia disso, bem-vindo à discussão mais cara do país. Cara mesmo! O debate sobre o aborto e sua legalização/descriminalização/saúdepublicalização (aborto como saúde pública) é um falso debate mantido a custas de muitos dólares por duas sinistras fundações internacionais: Fundação Ford e McArthur.
Essas fundações empregam/financiam/dãodinheiromesmo para o primeiro que apresentar um projetinho que minta endereçar-se para alargar o debate sobre o aborto no Brasil. É como mente, por exemplo, a ONG Anis, fundada pela antropóloga lotada na Universidade de Brasília, UNB, Débora Diniz!
A ONG da antropóloga existe para uma única coisa: manipular a opinião pública a respeito do tema aborto, no Brasil. E como se dá essa manipulação? Simples. A Anis/Débora consegue uma grana para pesquisa com o intuito de demonstrar que o aborto é uma realidade no Brasil. Ora… Todo mundo sabe disso. Por que então fazer pesquisa? Para pressionar políticos, organizações, pessoas. Para mentir dizendo que sua própria intenção e agenda pessoal – intenção e agenda de seus patrões, que seja – não está sendo imposta a ninguém, mas tão somente os dados, os números, a pesquisa, a realidade do aborto.
Vamos entender melhor. Num país em que a grande maioria da população é contra o aborto (contra a legalização do aborto, contra a oferta do procedimento, contra a prática do aborto), não se consegue voz/espaço favorável ao aborto (a favor de sua legalização, a favor da oferta do procedimento, a favor da prática) sem se apresentar outras maiorias. Exemplo: “5 milhões de brasileiras de até 39 anos, uma em cada sete, já fez pelo menos um aborto.” São números grandes! Aparentemente tão grandes quanto “a grande maioria da população brasileira é contra o aborto”. Números grandes chamam atenção.
Em resumo é isso: são pesquisas trabalhadas para causar impacto sobre o já impactante “a grande maioria da população”. Normal. Pesquisa-se números exatamente para alcançarmos a compreensão de algumas grandezas. Não há nada novo nisso. A questão é que para conseguir-se números impressionantes para o lado dos “favoráveis ao aborto apesar de tudo” é preciso manipular. É que eles simplesmente não existem de outra forma.
Na mais recente pesquisa da Anis/Débora a manipulação se dá por meio de uma mistura sutil entre os dados de abortos induzidos e os dados de abortos espontâneos. O aborto induzido é aquele que todo mundo tem em mente quando se fala de aborto… A mulher não quer o filho (ou a família dela não o quer, ou os patrões dela não querem, ou, enfim, um monte de outras pessoas não querem) e aí aborta. Isso é crime. O outro aborto, o espontâneo (é um nome infeliz, realmente!), é quando o próprio corpo da mulher rejeita o bebê, quando ele morre na fase de gestação ainda, enfim. É um aborto que acontece independente da vontade de quem quer que seja.
Quando lemos “5 milhões de brasileiras de até 39 anos, uma em cada sete, já fez pelo menos um aborto” pensamos, obviamente, no aborto induzido. Claro! Uma pesquisa com dados de aborto espontâneo nos causaria pesar, mas não nos faria refletir sobre a legalização do aborto, até porque aborto espontâneo não é crime – é espontâneo, ora bolas! Ninguém tem culpa. O problema é que os números dessa pesquisa, como esclarece a própria divulgadora da pesquisa, podem incluir (leia-se: incluem!) abortos espontâneos:
“apesar da redação utilizada ter como objetivo a captação do aborto induzido, é possível que tenha captado também abortos espontâneos”.
Mas por que alguém encomendaria uma pesquisa para confundir a pessoas? Ora, francamente… Isso é feito o tempo todo. Mas, nesse caso específico, a demanda pela confusão se dá por ocasião da aprovação (parcial ainda) do Estatuto do Nascituro, uma lei que garante cuidados à mãe e ao bebê que não foi “planejado”. É importante “fomentar o debate”, fazer as pessoas refletirem sobre o tema aborto, especialmente quando os parlamentares brasileiros aprovam uma lei contrária ao aborto.
As ações pró-aborto são sempre coordenadas. E alguém paga caro por elas, não esqueça (Ford e McArthur)! Assim são as ações: pesquisas para confundir > manifestações públicas para provocar > leis para aprovar/barrar. É só isso. Nenhuma mulher estuprada é atendida por essas ações; nenhuma mulher pobre e grávida recebe qualquer apoio. São ações pragmáticas de quem precisa atingir metas como em qualquer trabalho empresarial. A meta é “avançar no debate sobre o aborto no Brasil”, ou seja: legalizar o aborto. A estuprada, a pobre, a mulher, é apenas uma inocente útil que deve ser usada e abusada para que os objetivos da empreitada sejam alcançados.
Simples assim. A fase da pesquisa está rolando… Muito doutor e doutora vai escrever artigos em jornais para apoiar a pesquisa sem nem ao menos ter lido a pesquisa em si alguma vez. Depois, no dia 28, começam as manifestações públicas que objetivam mostrar que “assim pensa a população”. Tudo mentira. Tudo gente paga para fazer um barulhinho e criar imagens para serem transmitidas pela TV, jornal, revista e internet. Tudo para fazer você pensar que a ideia deles é a ideia da maioria. E não é.
Tanta coisa por causa de uma lei que quer proteger de uma vez por todas o bebê na barriga da mãe? Sim. Mas antes que alguém possa dizer que a lei vai proteger quem quer que seja, eles vão afirmar que a lei é um retrocesso, que pune a mulher, que é bandeira de fundamentalistas. Enfim, que trata-se de uma iniciativa negativa.
Mentira. Todo mundo sabe que matar criança é errado. Todo mundo sabe que o bebê não é o culpado pelos erros dos pais que não podendo assumir uma criança, fizeram-na! Todo mundo sabe que o bebê não é culpado pelo crime do estuprador. Todo mundo sabe que aborto é proibido por lei em qualquer hipótese, mas que não há punição para alguns casos… “Não punir” é diferente de “é legalizado”. E advinha só… São os próprios abortistas que, ao que tudo indica, favorecerão esse debate a contragosto, nos oportunizando refletir, inclusive, que não há maior retrocesso nos Direitos Humanos que permitir o aborto de uma criança.
Como todo mundo sabe… Não existe bebê-estupro.