sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DEPOIS DO QUE O PAPA DISSE, VOCÊ AINDA VAI VOTAR NO PT?

Hoje, às 11 horas, em Roma, o Papa Bento XVI, recebendo a visita "ad limina apostolorum" dos Bispos do Regional Nordeste 5, manifestou claramente sua preocupação pelo silêncio dos Bispos diante de uma eventual vitória abortista nestas eleições presidenciais.

Segundo ele, "quando (...) os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76)".
E ainda: "Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74)".

Parece que o Santo Padre está ciente do desejo do PT de liberar o aborto no Brasil.
A intenção de Dima Rousseff de descriminalizar o aborto se encontra abertamente na sua entrevista à Folha de São Paulo, à revista Marie Claire e aos editores da Isto É.
Encontra-se veladamente em todas as inúmeras vezes em que se refere ao aborto como "questão de saúde pública", sem incluir o nascituro como titular do direito à saúde.
Como candidata do Partido dos Trabalhadores, ela assinou o Compromisso do Candidato Petista, um documento no qual afirma que está "de acordo com as normas e resoluções do Partido, em relação tanto à campanha como ao exercício do mandato” (Estatuto do PT, art. 128, §1º). Entre as resoluções que Dilma se comprometeu a acatar está uma denominada “Por um Brasil de mulheres e homens livres e iguais”, aprovada no 3º Congresso Nacional do PT (agosto/setembro de 2007), que inclui a “defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público”. Diante de todos esses fatos, é cômico que ela apareça, neste segundo turno, assinando uma carta dizendo-se "pessoalmente contra o aborto". E ainda há quem dê algum valor a essa "mensagem da Dilma"!

A frase seguinte, tirada do discurso de hoje, parece ser endereçada aos Bispos que não ousam advertir o povo sobre o PT, temendo uma represália como a sofrida por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, o herói da Diocese de Guarulhos:
"Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo»".

O Papa parece estar ainda ciente da proximidade do segundo turno das eleições. Ele fala que "em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75)".

Ele ainda demonstra conhecer o desejo do presidente Lula e então Ministra Dilma Rousseff de retirar os símbolos religiosos das repartições públicas, conforme decreto assinado por ambos em dezembro de 2009, que aprovou o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos: "Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história".

Os Bispos aos quais o Papa dirigiu seu severo discurso pertencem todos ao Nordeste, o maior reduto eleitoral petista. Curiosamente, o único Bispo citado nominalmente foi Dom Xavier Gilles, Bispo Emérito de Viana (MA). Justamente ele foi um dos que assinaram um manifesto dando apoio explícito à candidatura de Dilma Rousseff!


Depois dessa chamada de atenção tão grave feita pelo Vigário de Cristo, pode ainda algum cristão votar no PT?



O texto integral do discurso do Papa encontra-se em http://press.catholica.va/news_services/bulletin/news/26281.php?index=26281&lang=po

Amados Irmãos no Episcopado,

«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

--
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Telefax: 55+62+3321-0900
Caixa Postal 456
75024-970 Anápolis GO
http://www.providaanapolis.org.br
"Coração Imaculado de M

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ameaças de morte feitas por petistas a bispos brasileiros

Vaticano repercute ameaças de morte feitas por petistas a bispos brasileiros

Vaticano repercute ameaças de morte feitas por petistas a bispos brasileiros
26.10.2010 - 3:54am | Seção: Política


Caso de polícia -

Quando o governo do presidente Luiz Inácio da Silva divulgou a polêmica terceira edição do Programa Nacional de Direito Humanos (PNDH-3), estava explícito no documento o desejo palaciano de legalização do aborto. Meses antes, durante entrevista concedida a veículos da imprensa nacional, a candidata Dilma Rousseff disse que nenhuma mulher é favorável ao tema, mas que a legalização do aborto é uma necessidade de governo.

O assunto transformou-se na maior polêmica da atual corrida presidencial, o que obrigou Dilma a optar pela contradição. Enfrentando a resistência do eleitorado católico e evangélico, a candidata petista passou a ter uma postura dúbia. Longe de expor sua religiosidade e sem afirmar que é contra a legalização do aborto, Dilma passou a dizer, de uma hora para outra, que é de família católica e a favor da vida. E de quebra incorporou à sua fala a expressão “graças a Deus”, o que tem soado como falso.

Preocupados com a repercussão negativa que o caso teve no primeiro turno das eleições, o PT e o staff da campanha de Dilma Rousseff armaram uma operação, a partir de uma falsa denúncia, de que panfletos contra Dilma estavam sendo impressos em uma gráfica da capital paulista. O material, encomendado pela diocese de Guarulhos, na Grande São Paulo, tinha procedência e era de conhecimento da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB.

A partir de então, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos, passou a ser alvo de ameaças de morte feitas por simpatizantes do PT. Responsável direto pelo serviço executado pela gráfica paulistana e apreendido pela Polícia Federal, o religioso defende o voto em candidatos contrários à legalização do aborto.

O imbróglio capitaneado pelo PT e pela campanha de Dilma Rousseff chegou à Santa Sé e foi noticiado pela Rádio Vaticana, que informou aos ouvintes que “infelizmente não se trata de um caso isolado” De acordo com a agência vaticana Fides, “receberam ameaças explícitas também o bispo de Lorena, Dom Benedito Beni dos Santos, e o bispo de Santo André e presidente da Regional Sul 1, Dom Nelson Westrupp”.

Em recente entrevista coletiva concedida na sede da CNBB, em Brasília, o presidente da entidade, Dom Geraldo Lyrio Rocha, que considera positiva a atual discussão sobre o aborto, disse que a ação do bispo de Guarulhos está “dentro da normalidade”.

Obcecados por fazer de Dilma Rousseff a sucessora de Luiz Inácio da Silva, os petistas erram ao tentar impor o seu desejo à força, o que mostra que o Brasil caminha a passos extremamente largos na direção de uma ditadura civil, como bem destacou Hélio Bicudo, ex-fundador do PT.

Tinha 8 meses de gravidez e autoridades chinesas a obrigaram a abortar

Tinha oito meses de gravidez e autoridades chinesas a obrigaram a abortar
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www.espacojames.com.br Artigo n.º 6502
Publicado em: 26/10/10 às 08:42:18
LONDRES, 25 Out. 10 / 05:29 pm (ACI).- O jornal Daily Mail informou que na China doze policiais pagaram uma briga de golpes contra uma mulher grávida de oito meses, levaram-na a um hospital e praticaram um aborto forçoso como parte da polêmica política populacional de um único filho por família que já cumpriu 30 anos de vigência.

Segundo o jornal inglês, o caso ocorreu perto da cidade de Xiamen um mês depois que o governo de Beijing tenha anunciado que não modificará suas leis de planejamento familiar a curto prazo.

A cidadã Xiao Aiying de 36 anos de idade recebeu repetidos golpes no ventre e foi transladada ao hospital onde os médicos injetaram nela uma substância abortiva.

O pai do bebê, Luo Yanquan, um operário de construção, denunciou que os agentes "a agarraram pelas mãos e golpearam sua cabeça contra uma parede. Logo a atiraram no chão e chutaram o seu ventre".

"Nossa filha de 10 anos estava encantada com a idéia de ter um irmãozinho ou irmãzinha. Não sei como explicaremos a ela o que ocorreu", acrescentou.

Em 25 de setembro de 1980 uma circular da Partido Comunista da China ordenou oficialmente aos seus membros e aos da Liga da Juventude Comunista que tivessem só um filho, uma norma que depois se aplicaria a toda a população. A aplicação da norma prevê abortos forçosos, multas e até cárcere para quem tenha mais de um filho.

Fonte: http://acidigital.com/noticia.php?id=20415

domingo, 24 de outubro de 2010

PT declara Guerra a Igreja Católica

PT declara guerra à Igreja Católica



(Por Pe. Luiz Carlos Lodi – Blog Não Matarás) – O sítio petista “Onda vermelha: PT + 20 anos no poder” declarou guerra explícita à Igreja Católica. O título do artigo postado em 18 de outubro de 2010 é “A Igreja é contra o PT, vamos combatê-la“. Ele faz louvores ao companheiro Hugo Chávez, que controla a Igreja na Venezuela e prossegue dizendo:

O PT já está processando a Diocese de Guarulhos (SP) por conta da tentativa de interferir no processo eleitoral, mandando imprimir panfletos que denigrem nosso partido e nossa candidata. Não podemos permitir esse tipo de abuso, e faremos o combate de todas as maneiras possíveis. Precisamos continuar pressionando o comando do partido, dito moderado, para que continue defendendo os valores que historicamente são bandeiras do PT.

A perseguição religiosa em Guarulhos lembra a dos primeiros cristãos pelo Império Romano. Uma milícia de petistas, por sua própria conta, resolveu intimidar e constranger o dono de uma gráfica pelo simples fato de ter aceitado imprimir o panfleto “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras“, elaborado pela Comissão de Defesa da Vida do Regional Sul 1 e aprovado pela Comissão Regional Representativa do Conselho Episcopal Sul 1 da CNBB, com a assinatura de Dom Nelson Westrupp (presidente), Dom Benedito Beni dos Santos (vice-presidente) e Dom Airton José dos Santos (secretário geral). Os militantes abordaram o pobre homem, crivaram-no de perguntas, trataram-no como se fosse um criminoso apanhado em flagrante, pediram-lhe documentos e informações, num ato típico de constrangimento ilegal. A perseguição, que evoca a KGB soviética ou a Gestapo nazista, é exibida com orgulho por um vídeo produzido pela “TV PT”:



Os petistas tem razão de temer a publicação do “Apelo”. Ele contém fatos (contra os quais não há argumentos) que comprovam o nexo indissolúvel entre o PT e a causa abortista, assim como a radical incompatibilidade entre esse partido e a causa pró-vida. Na impossibilidade de negar os fatos, resta apelar para a violência. Foi o que que eles fizeram. O panfleto é legítimo, de modo algum é apócrifo (traz a assinatura de três Bispos) e não pode ser classificado como “propaganda eleitoral”. É uma advertência moral aos católicos, feita em um momento eleitoral. Os Bispos não têm culpa pelo fato de o PT estar tão intimamente ligado a um atentado direto à vida inocente. De qualquer forma, a Igreja não pode calar-se diante de quem quer que defenda o aborto, seja o PT, seja outro partido ou candidato. A legitimidade do panfleto e a ordem de prosseguir com sua distribuição é esclarecida e assegurada pelo Bispo de Lorena Dom Benedito Beni dos Santos:



Eis a transcrição de sua belíssima fala:

Sou Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo de Lorena. Estou gravando esta mensagem no dia 18 de outubro do presente ano.

A Igreja no Brasil há décadas vem lutando em prol da defesa da família e do respeito a seus direitos. A mobilização contra a descriminalização e a legalização do aborto faz parte dessa luta.

A questão do aborto tornou-se tema importante na campanha política em preparação para as eleições deste ano, primeiro e segundo turno.

Além da CNBB nacional, Assembléia e Presidência, os Bispos do Estado de São Paulo chamaram a atenção sobre a importância do tema do aborto como parte da discussão em preparação para as eleições. Na Assembléia Ordinária do Episcopado Paulista, realizada entre os dias 29 e 30 de junho e 1º julho deste ano, aprovaram uma espécie de Dez Mandamentos para VOTAR BEM.

O terceiro mandamento diz o seguinte:

“Veja se os candidatos e seus partidos estão comprometidos com o respeito pleno pela vida humana desde a concepção até a morte natural”.

No dia 26 de agosto deste ano, a Comissão Episcopal Representativa do Conselho Episcopal Sul 1 da CNBB (Estado de São Paulo) emitiu uma nota em favor do “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS”, elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1. Eis o teor da nota:

“A Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, em sua Reunião ordinária, tendo já dado orientações e critérios claros para “VOTAR BEM”, acolhem e recomendam a ampla difusão do “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS” elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1”.

Assinam a nota Dom Nelson Westrupp (presidente), Dom Benedito Beni dos Santos (vice-presidente), Dom Airton José dos Santos (secretário geral).

O “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS”, cuja difusão ampla é recomendada pelos Bispos, cita fatos concretos em que o governo brasileiro e o Partido dos Trabalhadores propõem a descriminalização e a legalização do aborto durante todos os nove meses da gravidez. Trata-se do substitutivo do PL 1135/91 apresentado pelo atual governo em 2005 e ainda tramitando no Congresso. O “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS” termina deste modo: “RECOMENDAMOS encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, [...] deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto”.

Portanto, o “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS” elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1, é um texto legítimo e não falso. Contém fatos e não boatos. É expressão legítima da cidadania democrática.

Os Bispos do Estado de São Paulo, reunidos em Assembléia das Igrejas, neste 16 de outubro, fizeram um alerta com respeito a folhetos que estão sendo distribuídos sem a aprovação da legítima autoridade diocesana. Este não é o caso do “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS”, elaborado em vista do primeiro e do segundo turno das eleições. Na Diocese de Lorena estes folhetos continuam sendo distribuídos nas 31 paróquias. Não se trata de interesse partidário ou ideológico, mas da defesa da vida através de instrumentos legítimos da expressão da cidadania e, portanto, de participação na promoção do bem comum da nação. As pessoas que estão divulgando o documento fizeram apenas o que nós, Bispos, lhes pedimos.

As informações do “APELO” são fatos amplamente documentados. Contra fatos, não há argumentos. Os fatos, pois, são a parte mais importante do “APELO”.

A sua divulgação é legítima. Esses fatos devem chegar ao conhecimento do povo e devem continuar a ser divulgados o mais amplamente possível.

Recomendo isso sobretudo à Diocese de Lorena, que presido.

(fim da transcrição)

EIS O PANFLETO QUE ATERRORIZOU O PT ( vide site providaanapolis)



PORQUE ESSE FOLHETO NÃO CARACTERIZA PROPAGANDA ELEITORAL

A Resolução 23191 do Tribunal Superior Eleitoral dispõe sobre a propaganda eleitoral e as condutas vedadas em campanha eleitoral. Segundo essa norma, a propaganda, qualquer que seja a sua forma ou modalidade, “mencionará sempre a legenda partidária” (art. 5º). Em se tratando de folhetos, eles devem ser editados “sob a responsabilidade do partido político, da coligação ou do candidato” (art. 13).
Ora, os Bispos não são candidatos nem constituem um partido político. Seriam eles obrigados a guardar silêncio se algum Partido, abusando da pluralidade de opinião, defendesse a confinação de deficientes em campos de concentração, como ocorreu na era nazista? E serão eles obrigados a ficar mudos quando um Partido oficialmente defende a descriminalização do aborto como algo obrigatório a ser acatado pelos seus candidatos?
A defesa da vida é uma questão moral, à qual os Bispos não se podem esquivar. Os católicos devem votar conscientes dos fatos amplamente expostos e documentados no “APELO”. Daí a necessidade da “ampla difusão” desse folheto.
Seria absurdo se a lei obrigasse os Bispos a divulgar tais afirmações apenas sob o patrocínio de um partido, coligação ou candidato. Aí sim, a Igreja se veria constrangida a ficar envolvida diretamente em campanha eleitoral, desnaturando o seu caráter de “católica”, isto é, universal.
Não constituindo propaganda eleitoral, o folheto é de distribuição livre. Não é anônimo (o que é proibido pela Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso IV), mas traz a assinatura de três Bispos.

“BEM-AVENTURADOS SOIS VÓS QUANDO VOS PERSEGUIREM…” (Mt 5,11)

Ao resolver perseguir os Bispos e demais fiéis que distribuem o “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, o PT acabou cometendo o mesmo erro que cometeu Jandhira Feghali nas eleições de 2006. Naquela época, a candidata comunista (PC do B) ao Senado já se imaginava eleita e planejando o que faria como senadora. Apavorada com a distribuição de um folheto que informava sua atuação pró-aborto, ela recorreu ao TRE-RJ e acusou a Arquidiocese do Rio de Janeiro. Ele obteve que fiscais, no dia 21/09/2006, cumprindo um mandado de busca e apreensão, invadissem a Mitra Diocesana, inclusive o gabinete do Cardeal Dom Eusébio Scheid, em busca dos supostos panfletos. Nada foi encontrado, uma vez que a Arquidiocese não era autora da publicação. No dia 25/09/2006, o Cardeal recebeu uma intimação para guardar silêncio sobre qualquer “referência político-ideológica”. Essa liminar foi cassada no mesmo dia pelo colegiado do TRE. No dia 1º/10/2006, contrariando o que previam as pesquisas, Jandira obteve apenas 37,54% dos votos válidos e perdeu para seu adversário Francisco Dornelles (PP/RJ), que ficou com 45,86% dos votos válidos.

A perseguição sempre foi fonte de bênçãos para os cristãos. No presente momento, não se deve temer “os que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mt 10,28). Quanto mais o PT perseguir a Igreja, mais contribuirá para o mérito dos cristãos. Ele estará assim forjando sua própria derrota.
Convém que a perseguição ocorra – como já está ocorrendo – agora, ou seja, antes do dia 31 de outubro. Ela serve para dar ao povo uma pequena amostra do totalitarismo que se pretende instalar no país com a vitória de Dilma.
Nossa principal arma, porém, continua sendo a oração confiante e perseverante.

Fonte: O Verbo / Pe. Luiz Carlos Lodi

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Apelo aos Brasileiros

BISPOS DE SÃO PAULO PEDEM AMPLA
DIVULGAÇÃO DO APELO AOS BRASILEIROS

===========================================

APRESENTAÇÃO E RESUMO

A Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional
Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
que representa as 47 dioceses católicas do Estado de São Paulo,
emitiram nota em que

"RECOMENDAM A AMPLA DIFUSÃO DO APELO A
TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS,
ELABORADO PELA COMISSÃO EM DEFESA DA
VIDA DO REGIONAL SUL 1".

O APELO A TODOS OS BRASILEIROS E
BRASILEIRAS, originalmente elaborado durante o 2º
Encontro das Comissões Diocesanas em Defesa da Vida
(CDDV's) do Regional no dia 3 de julho, denuncia O
ENVOLVIMENTO E O COMPROMISSO DO ATUAL
GOVERNO E DO PARTIDO DOS
TRABALHADORES, TANTO A NÍVEL NACIONAL
COMO INTERNACIONAL, COM A COMPLETA
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NO BRASIL.

A nota recomendando a ampla difusão do documento é assinada pelos
bispos Dom Nelson Westrupp, Dom Benedito Beni dos Santos e Dom
Airton José dos Santos, respectivamente presidente,
vice-presidente e secretário do Regional Sul 1 da CNBB. A
nota surgiu por ocasião de uma votação realizada durante a última
reunião ordinária do Regional, na qual estavam presentes diversos
bispos de todos o Estado de São Paulo.

A nota, juntamente com o texto do APELO A TODOS OS
BRASILEIROS E BRASILEIRAS, é apresentada em
destaque na página de abertura do site do Regional Sul 1 da CNBB
[http://www.cnbbsul1.org.br] e também no seguinte endereço:

http://www.cnbbsul1.org.br/index.php?link=news/read.php&id=5742

O texto assinado pelos bispos afirma que

"A PRESIDÊNCIA E A COMISSÃO
REPRESENTATIVA DOS BISPOS DO REGIONAL
SUL 1 DA CNBB, EM SUA REUNIÃO
ORDINÁRIA, TENDO JÁ DADO ORIENTAÇÕES E
CRITÉRIOS CLAROS PARA “VOTAR BEM”,
ACOLHEM E RECOMENDAM A AMPLA DIFUSÃO DO
“APELO A TODOS OS BRASILEIROS E
BRASILEIRAS” ELABORADO PELA COMISSÃO
EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL 1".

http://www.cnbbsul1.org.br/index.php?link=news/read.php&id=5742

Junto com o documento, as Comissões em Defesa da Vida das
Dioceses do Regional também oferecem um longo dossiê que faz o
retrospecto sobre as estratégias utilizadas para implementar a cultura
de morte no Brasil. O material chama-se
"CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO
BRASIL: COMO FOI PLANEJADA A
INTRODUÇÃO DA CULTURA DA MORTE NO
PAÍS".

http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf

O Apelo já havia sido divulgado na semana passada pelo site da
Diocese de Assis, cujo bispo, Dom José Benedito Simão, é
também presidente da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul
1 da CNBB, organismo que congrega todas as Comissões em Defesa
da Vida das diversas dioceses paulistas.

http://www.diocesedeassis.org/index.php?option=com_content&view=article&id=169:apelo-a-todos-os-brasileiros

Desde a última segunda feira, dia 30 de agosto de 2010, o
Apelo começou a ser divulgado também pela Rede Canção Nova de
Televisão.

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=277603

Para melhor impressão e ampla distribuição junto ao público, o
APELO A TODOS OS BRASILEIROS E
BRASILEIRAS pode ser obtido na internet em arquivo PDF

http://www.pesquisasedocumentos.com.br/apeloregionalsul1.pdf

O Apelo está sendo distruibuído, nas últimas semanas, nas ruas,
nos faróis, nas escolas, nas faculdades, nas portas dos órgãos de
imprensa, onde e para onde quer que conduza a criatividade daqueles que
lutam pela preservação da vida e pelos mais elementares princípios da
verdadeira liberdade humana.

SE VOCÊ ADMINISTRA UM SITE CATÓLICO OU
EVANGÉLICO, COPIE E PUBLIQUE EM SEU
SITE O APELO AOS BRASILEIROS E
BRASILEIROS.

SE VOCÊ É PASTOR DE ALGUMA IGREJA OU
PARÓQUIA, IMPRIMA O DOCUMENTO E
DISTRIBUA ENTRE OS SEUS FIÉIS.

Para aqueles que ainda têm dúvidas sobre o envolvimento internacional
do atual governo com a completa legalização do aborto no Brasil, a
Comissão redatora do Apelo convida a que verifiquem as provas do que
está sendo exposto no texto do documento consultando o dossiê "A
CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO
BRASIL", disponível neste endereço:

http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf

PROMOVA A AMPLA DIFUSÃO DESTE
DOCUMENTO. NO LUGAR ONDE VOCÊ ESTÁ,
SOMENTE VOCÊ PODE CHEGAR.

O ATUAL GOVERNO CONFIA NA CUMPLICIDADE
DOS QUE NÃO DIVULGAM A VERDADE, NÃO
IMPORTA SE AMPLAMENTE DOCUMENTADA.

A DIVULGAÇÃO DO CONHECIMENTO É
NECESSÁRIA PARA A DEFESA DA VIDA.

===========================================

NOTA DA COMISSÃO EPISCOPAL
REPRESENTATIVA DO CONSELHO EPISCOPAL
REGIONAL SUL 1 - CNBB

===========================================

A Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional
Sul 1 da CNBB, em sua reunião ordinária, tendo já dado
orientações e critérios claros para "VOTAR BEM", acolhem e
recomendam a ampla difusão do "APELO A TODOS OS
BRASILEIROS E BRASILEIRAS" elaborado pela
Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 que pode ser
encontrado no seguinte endereço eletrônico

http://www.cnbbsul1.org.br/index.php?link=news/read.php&id=5742

São Paulo, 26 de Agosto de 2010.

Dom Nelson Westrupp, SCJ, Presidente do CONSER-SUL 1

Dom Benedito Beni dos Santos, Vice-presidente do
CONSER-SUL 1

Dom Airton José dos Santos, Secretário Geral do CONSER
SUL 1

===========================================

APELO A TODOS OS BRASILEIROS E
BRASILEIRAS

===========================================

http://www.cnbbsul1.org.br/index.php?link=news/read.php&id=5742.

NÓS, PARTICIPANTES DO 2º ENCONTRO DAS
COMISSÕES DIOCESANAS EM DEFESA DA VIDA
(CDDVS), ORGANIZADO PELA COMISSÃO EM
DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL 1 DA CNBB
e realizado em S. André no dia 03 de julho de 2010,

- considerando que, em abril de 2005, no IIº Relatório do
Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado
ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) O ATUAL
GOVERNO COMPROMETEU-SE A LEGALIZAR O
ABORTO,

- considerando que, em agosto de 2005, o atual governo entregou
ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de
Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual
reconhece o aborto como DIREITO HUMANO DA MULHER,

- considerando que, em setembro de 2005, através da Secretaria
Especial de Polítíca das Mulheres, o atual governo apresentou ao
Congresso um substitutivo do PL 1135/91, como resultado do
trabalho da Comissão Tripartite, no qual é proposta a
DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO ATÉ O NONO
MÊS DE GRAVIDEZ E POR QUALQUER MOTIVO,
pois com a eliminação de todos os artigos do Código Penal, que o
criminalizam, o aborto, em todos os casos, deixaria de ser crime,

- considerando que, em setembro de 2006, no plano de governo do
2º mandato do atual Presidente, ele reafirma, embora com linguagem
velada, o compromisso de legalizar o aborto,

- considerando que, em setembro de 2007, no seu IIIº
CONGRESO, O PT ASSUMIU A
DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO E O
ATENDIMENTO DE TODOS OS CASOS NO
SERVIÇO PÚBLICO COMO PROGRAMA DE
PARTIDO, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir este
programa,

- considerando que, em setembro de 2009, o PT puniu os dois
deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à
legalização do aborto,

- considerando como, com todas estas decisões a favor do aborto, o
PT e o atual governo tornaram-se ativos colaboradores do
IMPERIALISMO DEMOGRÁFICO que está sendo imposto
em nível mundial por Fundações Internacionais, as quais, sob o
falacioso pretexto da defesa dos direitos reprodutivos e sexuais da
mulher, e usando o falso rótulo de "aborto - problema de saúde
pública", estão implantando o controle demográfico mundial como
MODERNA ESTRATÉGIA DO CAPITALISMO
INTERNACIONAL,

- considerando que, em fevereiro de 2010, o IVº
CONGRESSO NACIONAL DO PT MANIFESTOU
APOIO INCONDICIONAL AO 3º PLANO
NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS (PNDH3),
decreto nª 7.037/09 de 21 de dezembro de 2009, assinado
pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se
reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e
levando às últimas consequências esta política antinatalista de
controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro
progresso do nosso País,

- considerando que este mesmo Congresso aclamou a própria
MINISTRA DA CASA CIVIL COMO CANDIDATA
OFICIAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES
PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA,

- considerando enfim que, em junho de 2010, para impedir a
investigação das origens do financiamento por parte de organizações
internacionais para a legalização e a promoção do aborto no
Brasil, O PT E AS LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS
DA BASE ALIADA BOICOTARAM A CRIAÇÃO DA
CPI DO ABORTO que investigaria o assunto,

RECOMENDAMOS ENCARECIDAMENTE A TODOS
OS CIDADÃOS E CIDADÃS BRASILEIROS E
BRASILEIRAS, em consonância com o art. 5º da
Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana
e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a
concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou
religiosas, QUE, NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES,
DEEM SEU VOTO SOMENTE A CANDIDATOS OU
CANDIDATAS E PARTIDOS CONTRÁRIOS À
DESCRIMINALIZACÃO DO ABORTO.

Convidamos, outrossim, a todos para lerem o documento "VOTAR
BEM" aprovado pela 73ª Assembléia dos Bispos do Regional Sul
1 da CNBB, reunidos em Aparecida no dia 29 de junho de 2010
e verificarem as provas do que acima foi exposto no texto "A
CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO
BRASIL"
[http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf],
elaborado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de
Guarulhos e Taubaté, ligadas à Comissão em Defesa da Vida do
Regional Sul 1 da CNBB, ambos disponíveis no site desse mesmo
Regional.

COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL
SUL 1 DA CNBB

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O que fazer diante de tantas ameaças contra a vida?

Quando soube que o fantástico iria apresentar uma reportagem sobre o aborto e vi a chamada na TV , com uma enfermeira dizendo que o aborto deve ser feito em lugares com "material limpinho", imediatamente me veio uma vontade de fazer algo, de gritar : Não importa se está limpinho ou sujinho, o bebê morre de qualquer jeito!!!E a mulher corre o mesmo risco.
Como isso era impossível( eu sair gritando por aí),tentei exaustivamente contato com a produção do Fantástico e não consegui.
Era domingo de manhã e me preparava com minha família para ir à missa.
Fui e levei comigo um CD chamado Especie, que fala do horror do aborto e da frenética corrida em defender animais , micos, tartarugas , e seus ovos, e o descaso com os bebês humanos ( nada contra os animais, eu sou médica vaterinária e penso que é nosso dever cuidar bem deles, mas nunca diminuir a importância de uma vida humana).
Na missa, na hora dos avisos finais, pedi que anunciassem que o video iria ser exibido ao final da missa para os adolescentes e pais que desejassem assistir.
E algumas pessoas foram assistir a exibição.
E no meio desta platéia pequena, haviam 3 médicos , adolescentes, senhores e 1 casal de jovens já em universidade.
Os médicos vieram prontamente falar comigo se colocando a disposição para ajudar os trabalhos providas e os adolescentes estavam com duvidas sobre o inicio da vida e diziam que não sabiam quando a vida iniciava e que na opnião deles poderia ser utilizada a pílula do dia seguinte.
Respondi como Médica veterinaria e os médicos ao meu lado confirmaram a mesma resposta minha: a vida se inicia na concepção e a pílula do dia seguinte é abortiva sim.
Bom, ele ouviu isso da minha boca e da boca de médicos , dentre eles: uma ginecologista , um urologista e uma intensivista.
Creio que não havia mais dúvidas sobre isso.
Depois de todos terem ido embora ao final da exibição fiquei pensando sobre isso: o fato do impulso que senti em não ficar inerte quanto ao assunto aborto, e da maneira que seria apresntado a noite para todo os brasileiros.
Poderia eu falar com todos os brasileiros antes da exibição? Poderia eu fazer algo contra o aborto e em defesa da vida?
Me senti muito pequena e impotente diante de tudo isso e na hora em que eu estava ali com quase 30 pessoas exibindo o filme, me senti fazendo a minha parte.
Se todos nós, que somos contra o aborto, fizessemos nossa parte, dentro de casa, na vizinhança, na paróquia que frequentamos, na escola de nossos filhos, no nosso trabalho, e com as pessoas que Deus nos apresentar durante a vida, não temos nem a noçaõ verdadeira de quantas vidas poderemos estar ajudando a salvar direta ou indiretamente.
Lembremos sempre da frase: Luz do mundo, sal da Terra e fermento na massa.
Vi a reportagem a noite, continuei sentindo a mesma indignação, quando ouvi uma profissional da área de saúde dizendo que o material utilizado no aborto ( os instrumentos para matar o bebê quer seja sugado, ou esquartejado, picado ou mesmo arrancado inteiro vivo de dentro da mãe) devem estar limpinhos.
Isso me deu uma ira santa, como diz o Padre Lodi.
Mas eu estava bem mais tranquila pq consegui falar com alguns poucos paroquianos sobre esse assunto e pedi que eles levassem essa boa nova aos demais.
O trabalho provida sempre será um trabalho de formiguinha, sem fim, mas com inpumeros frutos vistos imediatamente.
Louvado seja Deus.
Imaculado Coração de Maria, livrai-nos da maldição do aborto.
Dra Ana Paula

O PT , o aborto e o voto dos cristãos

02/08/2010 às 3:13
O PT, o aborto e o voto dos cristãos

O petismo só triunfa e tem triunfado porque seus advogados e procuradores na imprensa submetem a política ao que chamo “obscurantismo das luzes”. Como se querem monopolistas do “iluminismo” (gargalhadas!) e do “progressismo” (mais gargalhadas!), acham que não precisam responder por seus atos e por suas escolhas e pretendem censurar o debate na base do berro, interditando o confronto de idéias. O mais espantoso é que a reação dos petistas e de seus cupinchas do jornalismo é especialmente virulenta quando se atribui ao partido o que ele realmente pensa e faz. Notem que raramente gritam: “Isso é mentira!” Preferem o tom de denúncia: “Os reacionários estão nos perseguindo!” Peguemos dois temas que geram gritaria: a descriminação do aborto e as relações do partido com os narcoterroristas das Farc. Sobre o segundo, já escrevi bastante (o que não quer dizer que não possa fazê-lo de novo). Tratarei, neste texto, do primeiro.

O PT é favorável à legalização do aborto, de qualquer aborto? É!!! Foi uma decisão tomada no 3º Congresso do partido. E todos os seus membros, o que inclui a candidata do partido à Presidência, Dilma Rousseff, estão obrigados a seguir essa orientação e a lutar para torná-la uma realidade. E é o que o partido e ela própria vêm fazendo, temos de admitir (são coerentes!), embora, na boca da urna, tentem fingir que não. O Programa Nacional (Socialista) dos Direitos Humanos, que ganhou forma final da Casa Civil, então comandada por Dilma, incluiu a legalização do aborto como meta a ser atingida e, pasmem!, como um direito humano. A própria candidata concedeu entrevistas em que defendeu essa idéia. Na boca da urna, o discurso assumiu um tom ambíguo, mas que se destaque: até agora, Dilma não se disse contrária à legalização.

O PT está tão convicto da necessidade de descriminar qualquer aborto que chegou a PUNIR dois deputados que participaram de atos contra a legalização. Luiz Bassuma e Henrique Afonso tiveram seus direitos partidários suspensos por terem contrariado justamente as resoluções do 3º Congresso. Como as decisões tomadas são diretrizes partidárias, há que se concluir que, caso eleita presidente da República, Dilma vai tentar implementar o programa do partido e lutará, pois, para legalizar o aborto em qualquer caso. Posso achar, e acho, um horror, mas ela estará sendo coerente com o que pensa. Incoerente, aí sim, é um cristão — não é caso da candidata, que confessa rezar só quando o avião balança — escolher esse caminho.

Os petistas e aqueles setores da imprensa não querem debater o assunto agora. A própria oposição parece não considerá-lo muito confortável. Os que se manifestam contra a legalização do aborto são tratados pelo subjornalismo militante como expressões do atraso, e a questão é vista como parte de uma pauta “apenas religiosa”. APENAS?

Eu sou contra a existência de partidos religiosos — no mais das vezes, faz-se má política e se pratica péssima religião. Não gosto de coisas como “bancada evangélica” ou “bancada católica”. Vejo nisso uma tentativa infeliz de manipular a crença em favor de questões demasiadamente terrenas. Mas defendo, aí sim, o direito que a Igreja Católica — e qualquer outra igreja — tem de lembrar a seus fiéis quais são os princípios que reúne a sua comunidade. Não reconheço é o direito, o intelectual ao menos, que tem Edir Macedo de distorcer o Eclesiastes para defender tal prática, como ele faz. Não que eu me fie muito em seus valores religiosos. Trata-se apenas de mais uma particularidade do empresário.

Não dá para ser cristão e, ao mesmo tempo, ser favorável à legalização do aborto. Não dá porque são coisas antitéticas. Não se trata de um assunto ligado meramente à esfera dos costumes, que tende a mudar com o tempo. Trata-se de um princípio e de um fundamento moral do cristianismo. Ou bem se escolhe uma coisa ou bem se escolhe outra. Por isso mesmo, vejo com assombro o tal grupo “Católicas pelo Direito de Decidir”, que defende a descriminação do aborto. Ora, é claro que elas são livres para decidir deixar a Igreja. Mas não são livres, não, para, dizendo-se católicas, travar a sua luta. Ela é ncompatível com o fundamento da crença que dizem ter. É simples assim. Ser católico é uma escolha, não uma imposição. Feita a escolha, há princípios.

Não me venham com essa conversa de que os “reacionários” de sempre estão acusando Dilma ou o PT de serem favoráveis à legalização do aborto. Trata-se de fatos. Ela concedeu entrevistas defendendo esse ponto de vista. E essa é uma resolução do congresso do partido. Ou será, agora, reacionário atribuir ao PT o que o próprio PT defende?

Por Reinaldo Azevedo

Em carta, CNBB pede a fiéis que NÃO votem em Dilma: motivo- Intenção de legalizar o aborto.Respondamos ao PT: SOMOS UMA NAÇÃO CONTRA O ABORTO..

Em carta, CNBB pede que fiéis não votem em Dilma

Publicada em 21/07/2010 às 20h31m

RIO - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta na última segunda-feira na qual pede que os fiéis não votem na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Leia a carta na íntegra:
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
"Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de "Deus" não seja manipulado ou usurpado por "César" e vice-versa.
"Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
"Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.
"Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.
"Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
"Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais "liberações", independentemente do partido a que pertençam.
"Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.
"Dom Luiz Gonzaga Bergonzini"

domingo, 18 de julho de 2010

Não as obrigue a matar, em RESPOSTA a Sra Nilcéia Freire,que é a favor do aborto : um relato do sim a vida, sempre contra este assassinato ..

A história de Maria Tereza, Anencéfala
Por Ana Cecília Araújo Nunes
Membro da Comunidade Católica Shalom

Alguns setores da sociedade vêm tentando fazer legalizar no Brasil o aborto de bebês que sofrem de anencefalia, má-formação congênita que causa a ausência de uma parte (e não de todo como tem sido dito) do cérebro no feto. Os partidários do aborto freqüentemente alegam que a interrupção da gravidez pouparia a mãe do sofrimento psicológico de carregar no seu ventre um filho que terá apenas umas poucas horas de vida. Dizem também que seria arriscado para a mãe levar uma gravidez desse tipo até o fim. A história da pequena Maria Tereza, criança anencéfala que viveu 101 dias, entretanto, mostra a fragilidade desses argumentos.

No relato abaixo, a Profª. Ana Cecília de Araújo Nunes, mãe de Maria Tereza, conta como a sua opção pela vida fez com que ela e toda a sua família amadurecessem no amor e estreitassem a sua união, sendo hoje muito mais felizes apesar do sofrimento.

O texto é acompanhado por fotos do bebê e por reproduções de documentos que comprovam os seus 101 dias de vida.

A vida é um mistério! Um mistério de amor! Você que me lê agora, só o faz porque alguém o acolheu em seu ventre, respeitou a sua vida. Talvez esse alguém não soubesse se você era perfeito, porém permitiu a sua existência. Alguém “existiu” (em latim existere: sair de si), sua mãe, para que você existisse. Na verdade, é a força do amor que nos faz viver.

A vida. Estudamos para compreendê-la melhor, trabalhamos para vivê-la com mais qualidade, debruçamo-nos sobre teorias, argumentações, filosofias, em busca da felicidade. Indago-me por vezes: sabe o homem o que é a felicidade, quando nega a vida? Aborto: negação da vida. Digo NÃO ao aborto em qualquer circunstância; com a propriedade daquilo que vivi, afirmo a todas as mulheres do mundo: somos geradoras da vida! Nosso ser mais profundo brada esse grito: Vida! Negando-a, a mulher nega a si mesma!

Impressionam-me as vozes femininas que, lamentavelmente, são propagadoras de um falso bem-estar, da eliminação de um “problema”, da interrupção de uma gravidez, ou como estão chamando atualmente, da “antecipação do parto” nos casos de crianças anencéfalas. Sinceramente, vivi esta realidade como mãe de Maria Tereza, bebê anencéfalo, nascido no dia 17 de dezembro do ano 2000. Hoje experimento uma liberdade interior surpreendente. Tenho a consciência limpa e tranqüila diante dos meus filhos (tenho outros três filhos, Ana Karine, 15 anos, Felipe José, 12 anos, e Maria Clara, 9 anos) e de todos. Com muita liberdade, dou a conhecer a pequena Maria Tereza, um sinal de esperança na vida, mesmo nas condições mais adversas.

No início de março engravidei, e com doze semanas de gestação fiz um exame denominado translucência nucal, uma ultra-sonografia que revela se a criança tem alguma síndrome. Foi detectada uma má-formação grave denominada anencefalia. Somente quando o feto já está completamente formado é possível identificar o problema. Era uma menina!

Apesar do impacto da notícia, nem por um momento ventilei a possibilidade de um aborto. Procurei ter o máximo de informações sobre essa má-formação que, segundo a literatura médica, é uma das mais comuns. O bebê vive apenas horas ou, no máximo, de um a dois dias. Pensava naquele momento: “Minha mãe deu-me o direito de viver, e eu também vou dá-lo a minha filha. Não sou árbitro da vida. Deus deu a vida, pois que Ele a tire quando for hora. Cabe a mim a missão de acolher a vida, não importando as condições em que ela se apresente. Ou será que posso abandonar ou abreviar a vida do filho para o qual a medicina só prevê dias, ou horas?” Dizem alguns que o bebê anencéfalo sofre quando nasce: Será um sofrimento maior que ser arrancado aos pedaços no aborto por sucção, em que o feto é literalmente dilacerado?

Minha gravidez transcorreu normalmente. Fiz pré-natal, tomei as medicações necessárias. Interiormente sofria muito, por saber que minha filha não viveria; mas procurei viver a sabedoria do dia-a-dia! Pensava: “Hoje ela está comigo, por isso vou amá-la com todas as minhas forças. Amanhã, bem... Deus cuidará!”

Maria Tereza nasceu, chorou forte, e os médicos admiraram-se. Seu caso foi considerado muito grave, pois não havia nenhuma proteção de pele em sua cabeça. Aguardávamos a qualquer momento o seu falecimento.

Passaram-se minutos, horas, dias... E a pequena Maria Tereza, vivendo... Foi contemplada por muitos, interpelava as consciências. Como seria possível? Com 19 dias, recebemos alta hospitalar e Tereza, foi acolhida em seu lar. Foi alimentada inicialmente por sonda, depois tomava leite materno por colherinha e mamava por alguns minutos. Meus outros filhos cuidavam dela, tomavam-na nos braços, ajudavam-me a banhá-la, sabiam que sua vida seria breve, mas aprenderam a respeitá-la e amá-la. Foram preparados para passar pela dor da perda com a dignidade que esse mistério comporta.

A 29 de março de 2001, Maria Tereza, realizou sua Páscoa. Uma grande filha de Deus. Em seus breves, mas preciosos dias, exalou vida, sofreu, mas venceu. Isso mostra para mim, para você, para nós todos que o sombrio discurso do aborto é egoísta, significa fechar-se em si mesmo. Você, que é mãe, não se deixe levar pela onda hedonista, desumanizante, que avassala os corações tirando-lhes a possibilidade de experimentar a alegria de dar a vida, de renunciar-se pelo outro, de ver o amor vencer .

Hoje somos uma família muito mais feliz! Rogo a Deus que ilumine a consciência de nossas Autoridades para decidirem em favor da vida, seja ela como for.

Ana Cecília Araújo Nunes
Professora de Educação da Universidade Estadual do Ceará
Membro da Comunidade Católica Shalom

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Federação Portuguesa pela Vida pede apoio à maternidade, não ao aborto

Portugal: entidade pede políticas de apoio à maternidade, não ao aborto
Estudo revela número de mais de 50 mil abortos desde 2007

LISBOA, quinta-feira, 15 de julho de 2010 (ZENIT.org) – A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) considera que a legislação do aborto não defende a maternidade nem a dignidade da mulher. Além disso, implica gastos, por parte do Estado de Portugal, que deveriam ser utilizados na promoção de políticas socais efetivas.
É o que revela o estudo consolidado sobre a "Liberalização do Aborto em Portugal, três anos depois", apresentado na manhã dessa quinta-feira em conferência de imprensa pelo Gabinete de Estudos da FPV.
De acordo com dados do estudo – segundo refere Agência Ecclesia –, desde 2007 já se realizaram mais de 50 mil abortos, por opção, em Portugal, um número que representa 97% dos abortos legais feitos em igual período.
Aquele ano foi também o primeiro, desde 2004, em que o número de mortes superou o número de nascimentos.
“Num país que tem a menor taxa de natalidade da Europa e onde se fazem quase 20 mil abortos por ano”, disse Isilda Pegado, presidente da FPV, “não é compreensível que o Governo aplique tantas verbas na promoção do aborto, e não as aplique na criação de políticas socais efetivas e de apoio à maternidade”.
Entre custos diretos e indiretos, a FPV estima que, desde 2007, os 50 mil abortos legais por opção terão custado ao Estado mais de 30 milhões de euros. A Federação acrescenta ainda que “esta é uma estimativa conservadora”.
A análise apresentada pela FPV, baseada em informações da Direção-Geral de Saúde, realça também o aumento da taxa de aborto, nas mulheres mais jovens, entre os 15 e os 24 anos, com crescimentos até 30%, em 2009.
Estudantes e desempregados estão entre os que mais recorrem ao aborto, segundo a análise feita entre 2008 e 2009, representando 35% dos abortos realizados por opção.
O ano de 2009 mostra ainda que a taxa de incidência do aborto é muito maior nas mães solteiras: cerca de 9 mil abortos foram registrados.
“As mulheres estão hoje, mais do que nunca, abandonadas na sua dificuldade”, afirmou Isilda Pegado. “Ao contrário do que foi prometido pelo governo, o apoio à maternidade não existe.”

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pesquisa manipulada: 1 em 7 abortaram.. uma ova!!

Não existe bebê-estupro
via Vida sim, aborto não! by Wagner Moura on 5/24/10



Ninguém nasce com cara de estuprador.
Vamos aos fatos: é mentira que tenta-se aprovar uma lei para criminalizar o aborto em caso de estupro. A pretensão não faria sentido quando sabemos que essa lei já existe e está em vigor há décadas! No Brasil o aborto já é crime em qualquer caso! Mesmo no caso de estupro? Sim. Mesmo no caso em que a mãe corre risco de vida? Ainda que houvesse, em pleno século XXI, época de superevolução da medicina, um caso em que a mãe estivesse numa situação inevitável de risco de vida (de morte, melhor dizendo!) por causa de uma gravidez… Ainda assim, no Brasil, um aborto induzido por esse motivo é crime.
Se você não sabia disso, bem-vindo à discussão mais cara do país. Cara mesmo! O debate sobre o aborto e sua legalização/descriminalização/saúdepublicalização (aborto como saúde pública) é um falso debate mantido a custas de muitos dólares por duas sinistras fundações internacionais: Fundação Ford e McArthur.
Essas fundações empregam/financiam/dãodinheiromesmo para o primeiro que apresentar um projetinho que minta endereçar-se para alargar o debate sobre o aborto no Brasil. É como mente, por exemplo, a ONG Anis, fundada pela antropóloga lotada na Universidade de Brasília, UNB, Débora Diniz!
A ONG da antropóloga existe para uma única coisa: manipular a opinião pública a respeito do tema aborto, no Brasil. E como se dá essa manipulação? Simples. A Anis/Débora consegue uma grana para pesquisa com o intuito de demonstrar que o aborto é uma realidade no Brasil. Ora… Todo mundo sabe disso. Por que então fazer pesquisa? Para pressionar políticos, organizações, pessoas. Para mentir dizendo que sua própria intenção e agenda pessoal – intenção e agenda de seus patrões, que seja – não está sendo imposta a ninguém, mas tão somente os dados, os números, a pesquisa, a realidade do aborto.
Vamos entender melhor. Num país em que a grande maioria da população é contra o aborto (contra a legalização do aborto, contra a oferta do procedimento, contra a prática do aborto), não se consegue voz/espaço favorável ao aborto (a favor de sua legalização, a favor da oferta do procedimento, a favor da prática) sem se apresentar outras maiorias. Exemplo: “5 milhões de brasileiras de até 39 anos, uma em cada sete, já fez pelo menos um aborto.” São números grandes! Aparentemente tão grandes quanto “a grande maioria da população brasileira é contra o aborto”. Números grandes chamam atenção.
Em resumo é isso: são pesquisas trabalhadas para causar impacto sobre o já impactante “a grande maioria da população”. Normal. Pesquisa-se números exatamente para alcançarmos a compreensão de algumas grandezas. Não há nada novo nisso. A questão é que para conseguir-se números impressionantes para o lado dos “favoráveis ao aborto apesar de tudo” é preciso manipular. É que eles simplesmente não existem de outra forma.
Na mais recente pesquisa da Anis/Débora a manipulação se dá por meio de uma mistura sutil entre os dados de abortos induzidos e os dados de abortos espontâneos. O aborto induzido é aquele que todo mundo tem em mente quando se fala de aborto… A mulher não quer o filho (ou a família dela não o quer, ou os patrões dela não querem, ou, enfim, um monte de outras pessoas não querem) e aí aborta. Isso é crime. O outro aborto, o espontâneo (é um nome infeliz, realmente!), é quando o próprio corpo da mulher rejeita o bebê, quando ele morre na fase de gestação ainda, enfim. É um aborto que acontece independente da vontade de quem quer que seja.
Quando lemos “5 milhões de brasileiras de até 39 anos, uma em cada sete, já fez pelo menos um aborto” pensamos, obviamente, no aborto induzido. Claro! Uma pesquisa com dados de aborto espontâneo nos causaria pesar, mas não nos faria refletir sobre a legalização do aborto, até porque aborto espontâneo não é crime – é espontâneo, ora bolas! Ninguém tem culpa. O problema é que os números dessa pesquisa, como esclarece a própria divulgadora da pesquisa, podem incluir (leia-se: incluem!) abortos espontâneos:
“apesar da redação utilizada ter como objetivo a captação do aborto induzido, é possível que tenha captado também abortos espontâneos”.
Mas por que alguém encomendaria uma pesquisa para confundir a pessoas? Ora, francamente… Isso é feito o tempo todo. Mas, nesse caso específico, a demanda pela confusão se dá por ocasião da aprovação (parcial ainda) do Estatuto do Nascituro, uma lei que garante cuidados à mãe e ao bebê que não foi “planejado”. É importante “fomentar o debate”, fazer as pessoas refletirem sobre o tema aborto, especialmente quando os parlamentares brasileiros aprovam uma lei contrária ao aborto.
As ações pró-aborto são sempre coordenadas. E alguém paga caro por elas, não esqueça (Ford e McArthur)! Assim são as ações: pesquisas para confundir > manifestações públicas para provocar > leis para aprovar/barrar. É só isso. Nenhuma mulher estuprada é atendida por essas ações; nenhuma mulher pobre e grávida recebe qualquer apoio. São ações pragmáticas de quem precisa atingir metas como em qualquer trabalho empresarial. A meta é “avançar no debate sobre o aborto no Brasil”, ou seja: legalizar o aborto. A estuprada, a pobre, a mulher, é apenas uma inocente útil que deve ser usada e abusada para que os objetivos da empreitada sejam alcançados.
Simples assim. A fase da pesquisa está rolando… Muito doutor e doutora vai escrever artigos em jornais para apoiar a pesquisa sem nem ao menos ter lido a pesquisa em si alguma vez. Depois, no dia 28, começam as manifestações públicas que objetivam mostrar que “assim pensa a população”. Tudo mentira. Tudo gente paga para fazer um barulhinho e criar imagens para serem transmitidas pela TV, jornal, revista e internet. Tudo para fazer você pensar que a ideia deles é a ideia da maioria. E não é.
Tanta coisa por causa de uma lei que quer proteger de uma vez por todas o bebê na barriga da mãe? Sim. Mas antes que alguém possa dizer que a lei vai proteger quem quer que seja, eles vão afirmar que a lei é um retrocesso, que pune a mulher, que é bandeira de fundamentalistas. Enfim, que trata-se de uma iniciativa negativa.
Mentira. Todo mundo sabe que matar criança é errado. Todo mundo sabe que o bebê não é o culpado pelos erros dos pais que não podendo assumir uma criança, fizeram-na! Todo mundo sabe que o bebê não é culpado pelo crime do estuprador. Todo mundo sabe que aborto é proibido por lei em qualquer hipótese, mas que não há punição para alguns casos… “Não punir” é diferente de “é legalizado”. E advinha só… São os próprios abortistas que, ao que tudo indica, favorecerão esse debate a contragosto, nos oportunizando refletir, inclusive, que não há maior retrocesso nos Direitos Humanos que permitir o aborto de uma criança.
Como todo mundo sabe… Não existe bebê-estupro.

sábado, 26 de junho de 2010

Tema de novela: aborto, sem o enfoque de assassinato do bebê inocente

Aborto é inserido em tema de novela
Notícias
Pela primeira vez, a Rede Globo coloca como tema da novela das nove, a questão do aborto. Alinhada com o pensamento do governo federal (que há quase duas décadas tenta legalizar o aborto no Brasil), sua abordagem é reforçar o discurso do governo, que defende o aborto como questão de saúde pública.

O PL 1135/91, que tramita no Congresso Nacional, foi rechaçado pela Comissão de Seguridade Social e Família, em dezembro de 2005, e novamente repudiado pela mesma Comissão da Câmara dos Deputados, em 7 de maio de 2008, por unanimidade (33 votos a zero), fato inédito na história do parlamento brasileiro, principalmente se tratando de deliberações controversas. O mesmo projeto de lei foi reprovado também pela Comissão de Constituição e Justiça, devendo ser apreciado e votado pelos deputados da próxima legislatura.


Não sendo possível aprovar a legalização do aborto pela via legislativa, há empenho de muitas ONGs e entidades pró-aborto em viabilizá-lo via judiciária, com a aprovação da ADPF 54, que visa autorizar o aborto em casos de anencefalia pelo Supremo Tribunal Federal, abrindo assim a porta para a legalização do aborto no Brasil, conforme declaração do Ministro Marco Aurélio Mello, relator da ADPF 54.

O Movimento Brasil Sem Aborto é o principal organismo da sociedade civil brasileira que vêm liderando o movimento de conscientizaçã o sobre as várias implicações (econômicas, jurídicas, políticas, antropológicas, científicas, demográficas, etc.) que envolvem a discussão sobre a legalização do aborto no Brasil.

O aborto não é somente uma questão de saúde pública, mas uma estratégia política de poderosos grupos econômicos que interessam impor a mentalidade anticonceptiva na sociedade brasileira e também na América Latina, visando inclusive à redução demográfica (que já ocorre significativamente sem leis opressoras).

O candidato José Serra, em sabatina na UOL foi claro ao dizer que quanto à lei sobre o aborto prefere que fique do jeito que está hoje, quando o Código Penal não pune a prática do aborto somente em casos de estupro ou em situação de risco de saúde da mulher. O assunto merece um debate sério, pois o que vemos é uma mídia incentivando a sexualidade precoce e irresponsável, em vez de valorizar a fidelidade e o compromisso nos relacionamentos. O aborto é efeito de uma cultura perversa que reduz a pessoa humana a objeto de consumo e à lógica do descartável. Daí que precisamos estar atentos para que possamos ter força para afirmar a cultura da vida, num meio de grandes ameaças ao bem da vida e da pessoa humana.



*Valmor Bolan

é Doutor em Sociologia,Diretor da Universidade Corporativa Anhanguera
e de Relações Institucionais da Anhanguera e Reitor do UNIA



artigo publicado no jornal Diári

domingo, 20 de junho de 2010

Bebê anencefálico mexe no ventre de sua mãe.

Autorização judicial tardia para retirada de feto sem cérebro fez grávida recuar em sua decisão

Autorizada pela 1ª Vara Criminal de Rio Grande, no sul do Estado, a interromper a gestação de um feto anencéfalo (sem cérebro), uma mulher de 22 anos desistiu do aborto. A justificativa dela é a demora da Justiça em tomar a decisão, o que teria aumentado os riscos.

A gestante, que preferiu não se identificar, ingressou com o pedido no último dia 19 de maio, na Defensoria Pública. Estava na 15ª semana de gestação. Esperava a decisão com urgência, no entanto, o médico teria faltado à primeira audiência, o que atrasou o aval da juíza Lourdes Helena Pacheco da Silva. O parecer positivo saiu somente na quinta-feira.

Na sexta, a mulher recebeu a notificação da decisão, que deveria ser encaminhada ao Sistema Único de Saúde (SUS). Como está na 19ª semana de gestação, e o médico orientou a interromper a gravidez no máximo na 20ª semana, ela desistiu do aborto.

- Minha barriga está grande, o bebê se mexe e estou com medo. Vou preservar minha vida e ter o bebê. A demora me prejudicou - justifica.

Apesar da desistência, a questão pode servir de exemplo para outros casos similares. Na liminar movida pela Defensoria Pública de Rio Grande, o órgão alegou que a anencefalia, doença genética que resulta na má-formação cerebral, é incompatível com a vida, já que, apesar de terem batimentos cardíacos, os recém-nascidos com essa patologia, também chamada Síndrome de Meckel-Gruber, sobrevivem horas, dias, ou no máximo semanas.

Para autorizar o aborto, a juíza Lourdes Helena solicitou o auxílio do Ministério Público, que ouviu a própria gestante e outros quatro médicos que já acompanhavam o caso. Os especialistas ratificaram a posição da Defensoria Pública.

Em sua decisão, a juíza baseou-se no artigo 128 do Código Penal, que autoriza o aborto em casos de estupro ou quando há risco a vida para a gestante.

guilherme.mazui@zerohora.com.br
GUILHERME MAZUI | Rio Grande/Correspondente

sábado, 12 de junho de 2010

Confissão de um ex-abortista: Eu sou pessoalmente responsável por 75000 abortos

* Confissão de um ex-Abortista: Eu sou pessoalmente responsável por 75.000 abortos.

domingo, maio 23rd, 2010
Eu sou pessoalmente responsável por 75.000 abortos.
Isto legitimiza minhas credenciais para falar com alguma autoridade sobre este assunto. Eu fui um dos fundadores da NARAL (National Association for the Repeal of the Abortion Laws) nos EUA, em 1968.
Nesta época, uma confiável pesquisa de opinião descobriu que a maioria dos americanos eram contra o aborto permissivo. Em cinco anos nós tínhamos convencido a Suprema Corte a promulgar a decisão que legalizou o aborto nos EUA em 1973 e tornou legal o abortamento até o momento anterior ao nascimento. Como fizemos isto? É importante entender as táticas utilizadas porque as mesmas têm sido usadas em todo o Ocidente com algumas pequenas mudanças, sempre com o intuito de mudar leis anti-aborto

A 1ª TÁTICA ERA GANHAR A SIMPATIA DA MÍDIA

Nós persuadimos os meios de comunicação que a causa de permitir o aborto era uma causa liberal, esclarecida, sofisticada. Sabendo que uma pesquisa confiável havia sido feita, o que muito nos prejudicaria, nós simplesmente fabricamos resultados de pesquisas fictícias. Anunciamos aos meios de comunicação que havíamos feito pesquisas e que 60% dos americanos eram favoráveis à permissibilidade do aborto. Esta é a tática da mentira bem fundamentada. Poucas pessoas gostam de fazer parte da minoria.
Nós adquirimos muitos simpatizantes para divulgarmos nosso programa de permissibilidade do aborto ao fabricarmos o número de abortos ilegais feitos no EUA anualmente. Enquanto este número era de aproximadamente 100.000, nós dizíamos repetidamente aos meios de comunicação que o mesmo era de 1.000.000. A repetição de uma grande mentira várias vezes convence o público. O número de mulheres morrendo em conseqüência de abortos ilegais era em torno de 250, anualmente. O número que constantemente dávamos aos meios de comunicação era 10.000. Estes números falsos criaram raízes nas consciências dos americanos, convencendo muitos da necessidade de revogação da lei contra o aborto. Um outro mito que demos ao público através da mídia era que a legalização do aborto seria a única forma de tornar legais os abortos que então eram feitos ilegalmente. O aborto está sendo atualmente utilizado como o principal método de controle de natalidade no EUA e o número de abortos feitos anualmente cresceu em 1500% desde a legalização.
A 2ª TÁTICA ERA ATACAR O CATOLICISMO

Nós sistematicamente difamamos a Igreja Católica e suas “idéias socialmente retrógradas” e colocamos a hierarquia católica como o vilão que se opunha ao aborto. Esta música foi tocada incessantemente. Nós divulgávamos à mídia mentiras tais como: “todos sabemos que a oposição ao aborto vem da hierarquia e não da maioria dos Católicos” e “pesquisas comprovam que a maioria dos Católicos quer uma reforma na lei contra o aborto”. E a mídia martelava tudo isto sobre os americanos, persuadindo-os que qualquer um que se opusesse ao aborto permissivo deveria estar sobre a influência da hierarquia Católica e que Católicos favoráveis ao aborto são esclarecidos e progressistas.
Uma inferência desta tática foi que não havia nenhum grupo não-Católico oposto ao aborto. O fato de que outras religiões Cristãs e não-Cristãs eram (e ainda são) monoliticamente opostas ao aborto foi constantemente suprimida, assim como as opiniões de ateístas pró-vida.

A 3ª TÁTICA ERA DENEGRIR E SUPRIMIR TODA EVIDÊNCIA DE QUE A VIDA SE INICIA NA CONCEPÇÃO

Muito me perguntam o que me fez mudar de pensamento. Como fui transformado de um proeminente abortista a advogado pró-vida? Em 1973 eu me tornei Diretor de Obstetrícia de um grande hospital na cidade de New York e tive que iniciar uma unidade de pesquisa pré-natal, apenas como início de uma nova tecnologia que usamos agora para estudar o feto no útero. Uma tática pró-aborto favorita é insistir que a definição de quando a vida inicia é impossível; que esta questão é uma questão teológica, moral ou filosófica, nada científica. A Fetologia tornou inegável a evidência de que a vida se inicia na concepção e requer toda proteção e cuidado que qualquer em de nós necessita. Por que, vocês podem perguntar, alguns médicos americanos, cientes das descobertas da Fetologia, desacreditam a si mesmos fazendo abortos? Simples aritmética: a US$ 300,00 cada, 1,55 milhões de abortos significam uma indústria de US$ 500.000.000,00 anuais, dos quais a maior parte vai para o bolso do médico que faz o aborto.
É claro que a permissibilidade do aborto é claramente a destruição do que é, inegavelmente, uma vida humana. É um inadmissível ato de violência. Todos devem reconhecer que uma gravidez não planejada é um dilema muito difícil. Mas, procurar por sua solução num deliberado ato de destruição é desprezar a vasta quantidade de recursos do gênio humano e abandonar o bem-estar da população a uma clássica resposta utilitarista aos problemas sociais.

COMO CIENTISTA EU SEI AGORA – NÃO APENAS ACREDITO – QUE A VIDA HUMANA SE INICIA NA CONCEPÇÃO

Embora eu não seja um religioso praticante, eu acredito de todo o meu coração que há uma Divindade que nos leva a desejar um fim completo a este infinitamente triste e vergonhoso crime contra a humanidade.

Dr. Bernard Nathanson desde então converteu-se ao Catolicismo, sendo batizado em 1996.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Videos explicativos com Paulo Fernando provida

Cole e copie este link com 5 videos provida.
Vale a pena assistir..


http://video.on.jesuscristo.org.br/index.jsp?auto_band=x&rf=sv&fr_story=3a4bf762db58e14e58e7c78612afee95b2805d7d

Paulo Fernando Melo
Em defesa da vida e da família
www.paulofernando.com.br

quinta-feira, 10 de junho de 2010

PT aprova resolução pró-aborto....divulguemos

PT aprova resolução pró-aborto

Osvaldo Luiz
Jornalista

O PT aprovou em seu congresso nacional no final de semana uma resolução sobre as mulheres pedindo a descriminalização do aborto. Cerca de 70% dos votos foram favoráveis. Na proposta inicial se defendia a legalização do aborto.

À frente da investida abortista estavam a ministra de Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, e a deputada federal pelo Espírito Santo Iriny Lopes. Na ala contrária, a ex-deputada Ângela Guadagnin defendia que uma questão não fosse imposta sem consenso. Foi vaiada e mulheres, de mãos dadas, deram-lhe as costas. Iriny Lopes ainda provocou as correntes católicas do partido dizendo: "somos um partido socialista e laico"…

Como ficam agora os petistas católicos?

Poderão manter-se sob a legenda sem entrarem em conflito com a exigência de sua fé?

O resultado foi contundente: de cada 10 petistas, 7 são favoráveis que o aborto não seja considerado um crime.

Mas para quem entende que a vida começa com a fecundação, como considerar o aborto de outra forma, senão como uma agressão covarde contra inocentes?

Poderão alegar que o partido não é a favor do aborto; só deseja que deixe de ser tratado como crime…

As consciências serão satisfeitas? E como conviverão com as insistentes empreitadas pró-aborto? Haverá meios de ainda se enfrentar essa tendência dentro do PT?

Difícil!

Lembre-se:

A VIDA DEPENDE DE SEU VOTO



CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA. LIVRAI-NOS DA MALDIÇÃO DO ABORTO!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Iniciativa do Human Life International videos em defesa da vida

Vejam a nova iniciativa do Human Life International:

http://www.raymonddesouza.com/lifelines.htm

Colem e copiem este endereço. Divulguem.

A vida agradece.

terça-feira, 8 de junho de 2010

América Latina está fortemente contra o aborto

América Latina está fortemente contra o aborto
Um estudo desmistifica que este tema seja um “clamor social”
http://www.zenit.org/article-25145?l=portuguese

CIDADE DO MÉXICO, segunda-feira, 7 de junho de 2010 (ZENIT.org–El Observador).-
Um estudo de opinião pública realizado pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO) revelou que em quatro países da região a maioria dos cidadãos se opõe à legalização do aborto. No Brasil, Chile, México e Nicarágua não há apoio da opinião pública para a legalização total do aborto.
Entre 66% e 81% dos entrevistados rejeitaram a legalização do aborto em seus países. Foi-lhes pedido para escolher de 1 a 10, onde o 1 era a lei mais restritiva e o 10, a liberação total. A média em todos os países foi de 4.5, uma resposta que se inclina a uma oposição à interrupção da gravidez.
Fazendo uma análise mais acurada, vê-se que 56% a 69% dos habitantes destas nações consideram que a vida do feto está acima de todas as coisas. Os que consideram que o aborto deixa traumas psicológicos e sequelas físicas na mulher são 64,4% a 80%.
Também foram solicitados os seus pontos de vista sobre a objeção de consciência. A maioria das pessoas de todos os países está de acordo em que os profissionais de saúde devem fazer uso da objeção de consciência. Nas quatro nações pesquisadas, as mulheres se manifestaram contra legalizar o aborto com as seguintes porcentagens: México (50%), Brasil (58%), Chile (62%) e Nicarágua (53%).
O estudo teve uma amostragem média de 1.200 pessoas maiores de 18 anos, com uma margem de erro de 2 pontos, e um nível de confiança de 95%.
Em uma pergunta aberta sobre se está de acordo ou contra a legalização do aborto, no México, 70,8% disseram não estar de acordo; o mesmo aconteceu na Nicarágua, com 81,6%; no Brasil, com 72,7% e Chile, 66,2%. Esta investigação foi patrocinada por um instituto de pesquisa com tendências pró-abortistas.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Os presidenciáveis e o aborto
Notícias
Pouca informação e postura eleitoreira dos pré-candidatos à presidência

A poucos meses das eleições 2010, as campanhas dos presidenciáveis começam a ganhar contornos e alguns temas surgem como questões que imprensa e eleitores esperam ver respondidas. Entre os assuntos recorrentes em recentes declarações na mídia de José Serra (PSDB), Dilma Roussef (PT) e Marina Silva (PV), os grandes nomes dessas eleições, o aborto aparece como um problema com o qual o futuro Governo vai ter que lidar de forma mais incisiva.

O que se vê até agora, entretanto, é que os candidatos ainda não têm um discurso muito bem formulado sobre suas posições e parecem tratar o aborto ao mesmo tempo com cautela e falta de preparo e informação, procurando não se aprofundar no debate da descriminalização da prática no Brasil ou nas mudanças do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH3).

Dilma Roussef suaviza posicionamento

Dilma Roussef, agora preocupada com sua imagem e tentando convencer como uma candidata
carismática, pisa em ovos e suaviza sua posição em relação ao aborto. Em entrevista à revista Marie Claire, no ano passado, Dilma foi clara quando falou do tema como uma questão de saúde pública, usando um dos principais argumentos a favor da descriminalização do aborto no país.
"Abortar não é fácil para mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morrem porque tentam abortar em condições precárias. Se a gente tratar o assunto de forma série e respeitosa, evitará toda sorte de preconceitos. Essa é uma questão grave que causa muitos mal-entendidos", disse à edição de setembro de 2009 da revista feminina.

Há duas semanas, a petista titubeou e se colocou de maneira se não equivocada, ao menos "atrapalhada". Questionada sobre o assunto durante uma participação no programa de tevê
"Painel RBS", da emissora TVCOM, do Rio Grande do Sul, Dilma afirmou que "o aborto é uma
violência contra a mulher".

Seria preciso contextualizar a declaração para que fizesse sentido. O aborto pode ser entendido como uma violência contra a mulher se contra sua vontade ou feito em condições precárias e inseguras. Quando a ex-ministra da Casa Civil se refere à saúde pública, deve-se ressaltar que as complicações de abortos malfeitos custam aos cofres do Estado, que acaba arcando com as despesas do atendimento nesses casos. Se comparados aos atendimentos dos casos de violência contra a mulher, que também oneram as contas públicas, até se pode ver o aborto como "uma violência contra a mulher", mas ainda assim seria uma generalização descuidada. Mais descuidado ainda é entender que o aborto não é "uma questão de foro íntimo" e, por isso, "uma política de saúde pública". Pode-se questionar se Dilma Roussef fala em "foro íntimo" e se esquece da questão da autonomia da mulher.

José Serra não pretende mudar legislação atual

O candidato do PSDB e principal adversário de Dilma Roussef, José Serra, também parece, talvez por não ter se debruçado com mais atenção na discussão sobre o aborto no Brasil, não
compreender muito bem o debate e distorce conceitos como a objeção de consciência para dizer o contrário do que dizem os grupos defensores dos direitos sexuais e reprodutivos e de direitos humanos sobre o direito ao aborto.

Em sua passagem pelo Ministério da Saúde no Governo de Fernando Henrique Cardoso, o
ex governador de São Paulo chegou a ser fortemente criticado pelos grupos Pró-Vida por ampliar os serviços de aborto na rede do SUS, mas se diz contrário à descriminalização da
prática e apoia a legislação atual. "Não sou a favor de mexer na legislação, mas qualquer deputado pode fazer isso.

Como Governo, não vou tomar essa iniciativa", disse em entrevista coletiva no canal de tevê SBT, no último dia 12 de maio. Três dias depois, em entrevista à Rede Vida, o candidato, ao
criticar o PNDH3, declarou que o texto referente ao aborto criminalizava quem fosse contra a prática, o que é uma simplificação substantiva do tema e da discussão. "O projeto criminaliza, no fundo, quem é contra o aborto. Há pessoas com posições diferentes (sobre o assunto). Você não pode considerar contrário aos direitos humanos quem é contra o aborto. É inacreditável", comentou.

Sobre o conceito de objeção de consciência, segundo os princípios fundamentais do Código de Ética Médico, "o médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar
serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje, excetuadas as
situações de ausência de outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente" e "no processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas." Ainda de acordo com o código, é um direito do médico "recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência."

Outros códigos de ética, como o de enfermagem, também incorporam o princípio da objeção de consciência como um direito do profissional, mas uma das questões encontradas na literatura sobre o assunto é o limite dessa objeção, que no contexto da obrigação profissional, só é legítima se o trabalho não realizado por um objetor puder ser substituído sem prejuízo.

No raciocínio do pré-candidato tucano, a proposta do PNDH3 de monitorar os serviços de atendimento ao aborto legalmente autorizado e a recomendação ao Legislativo sobre adescriminalização do aborto "abriria espaço para a punição de profissionais de saúde que se recusassem a atender os casos. " Entretanto, a objeção de consciência é um direito garantido ao profissional de saúde, o que não isenta o equipamento público da sua obrigação de oferecer o serviço, através da atuação de outro profissional. Ou seja, descriminalizar o aborto não ofende o princípio da objeção de consciência, muito menos criminaliza quem é contra a prática, mas visa à garantia do acesso a serviço de saúde seguro.

Marina Silva defende plebiscito

Correndo por fora, a pré-candidata do Partido Verde à sucessão presidencial, Marina Silva, aposta na defesa da realização de um plebiscito sobre a descriminalização do aborto no país,
discurso que se tornou comum entre quem não quer se comprometer com o tema, sem dúvida, polêmico. A ex-senadora voltou a defender a ideia no último dia 18 de maio, em Porto Alegre, durante entrevista no "Portal RBS". "Esse assunto não é de fácil solução. Não existe informação suficiente para um tema complexo que envolve aspectos religiosos, filosóficos, éticos e morais. Se temos convergência de que falta o debate, vamos fazer o debate. O que defendo? Um plebiscito", afirmou Marina.

Curiosamente, o jornal Folha de São Paulo da última terça-feira, 25 de maio, em editorial intitulado "O dilema do aborto", tece uma argumentação favorável ao plebiscito e sugere que essa seria "a maneira mais razoável de tomar uma decisão" sobre a descriminalização do aborto no Brasil. O editorial apresenta dados da recente pesquisa sobre o aborto no país realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a ONG Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, mas o plebiscito ainda soa como o tipo de postura de quem quer parecer se posicionar, sem, no entanto o fazê-lo, procurando, não o posicionamento, mas a isenção.

O cenário hoje e as estratégias para o futuro do debate: princípio da igualdade é fundamental

Em seu Governo, próximo do fim, o presidente Lula, apesar de ser declaradamente contra o aborto, por motivos religiosos, assumiu o tema como um problema a ser encarado pela saúde pública em declarações na imprensa, mas tendeu a ceder às pressões contrárias à descriminalização da prática, principalmente às da Igreja Católica, optando, inclusive, por retroceder na aprovação do texto do PNDH3.

As organizações de defesa dos direitos humanos, do direito à saúde, dos direitos sexuais e reprodutivos e dos direitos das mulheres veem a atual legislação sobre o aborto como
inconstitucional por ferir o princípio da igualdade, um dos pilares da Constituição Brasileira. O princípio da igualdade deveria garantir que todas as mulheres, não apenas algumas, pudessem preservar a saúde e a vida ao realizar um aborto, o que, na prática, não acontece hoje. O período eleitoral dá pistas de como os possíveis novos governos pretendem tratar a questão e o que pode ser feito na busca de novos mecanismos e estratégias de debate para a descriminalização do aborto no Brasil.

Divina Misericordia.org.br

sábado, 29 de maio de 2010

Obra de Misericórdia:votar consciente. Não podemos eleger parlamentares que já votaram contra os bebês inocentes e indefesos. Vida sim, aborto nunca!!

Eleições 2010: hora de dar resposta aos políticos contrários à vida

O Brasil está em um ano muito importante de sua caminhada. Em Outubro, somos chamados a escolher aqueles que, pro bem ou pro mal, irão decidir por nós a condução do País, nos diversos cargos públicos. Neste espaço, queremos examinar em que as eleições podem ou não influenciar na defesa da vida.
Ao tocar no assunto de política, sei que muitos já sentem vontade de abandonar esta leitura. Entendo tal sentimento, mas gostaria de dizer pra você ler até o fim, pois a política está na categoria daquelas coisas que, quer gostemos ou não, irão determinar a nossa vida. Quero dizer pra você que, na minha opinião, o exercício consciente de nosso direito de votar é uma obra de misericórdia. Jesus disse à Santa Faustina que as obras de misericórdia se dão também pela palavra e pela ação: votar conscientemente é uma forma de evangelizar (trazer a boa nova) e limpar (pelo menos tentar) a sociedade dos inimigos da verdade.
Diz uma conhecida frase entre nós que o brasileiro tem memória curta. Os inimigos da vida valem-se disto para continuar mentindo e conduzindo o nosso país ao grande pecado do aborto. Soma-se a isto toda a propaganda feita em cima do carnaval e da Copa do mundo, para que o povo não se preocupe com os fatos reais da vida. Eu quero relembrar a você, Devoto de Jesus Misericordioso e eleitor, alguns fatos. Somos atualmente um país governado por socialistas, cujo partido no poder apresenta sistematicamente um projeto de governo cujo objetivo é levar o Brasil a ser uma Nação sem Deus (querem tirar as cruzes dos locais públicos), sem moral cristã (querem o casamento homossexual e a adoção de crianças por parte destes) e sem respeito à vida (querem o aborto liberado até os 9 meses de gestação).
Tendo à frente o Presidente Lula, “nunca na história deste país” se viu tamanho atentado à vida. O PT faz jus à sua estrela vermelha na bandeira (símbolo do comunismo, responsável pela morte de 90 milhões de pessoas no mundo!). Há uma insistência pérfida do senhor presidente em aprovar o aborto no Brasil. Ao mesmo tempo em que ele diz ser pessoalmente contra o aborto (enviou até carta à CNBB!), ele coloca sua tropa de choque de Deputados e Ministros para fazerem o trabalho sujo em seu lugar, lavando as mãos. Não é de se estranhar, pois ele mesmo disse que para governar o Brasil é preciso ser um pouco Judas (esqueceu de mencionar também Pilatos), bem como não querer ler os documentos que assina.
Seguindo a orientação do seu líder maior, o PT puniu, no ano passado, dois deputados, justamente por serem contra o aborto. Por fim, o partido definiu recentemente, de forma oficial, que trabalha a favor do aborto.
Mesmo com toda sua popularidade, o presidente Lula não conseguiu aprovar na Câmara seu Projeto de aborto (PL 1135/91). Mas, com a derrota, eis que vários Deputados contrários à vida, liderados pelo Deputado José Genuíno (sim, aquele cujo irmão viajava com dinheiro na cueca!), assinaram uma petição para que o projeto novamente seja votado. Nesta página, a lista desses Deputados, que irão pedir o nosso voto católico nesta eleição. Confira-a atentamente e repasse-a a outros para NÃO votarem nestes políticos.
Por falta de espaço, não citaremos aqui tantos outros Projetos de mesma índole anti-vida e anti-família. Apenas chamamos a atenção para o fato que, na grande maioria das vezes, são justamente os partidos socialistas/comunistas que os levam à frente. Enquanto tais políticos perseguem a vida indefesa, eles abandonam à morte a vida em tenra idade. No Pará, em 2008, 253 bebês morreram em uma maternidade (governo petista). O Brasil ficou abismado, em 2009, com a morte de dezenas de crianças indígenas, pelo simples fato de não terem o básico em condições de materiais de saúde, por falta de repasse do Ministério da Saúde.
Por tudo isso, queremos concluir que o cristão tem o dever moral de analisar cada candidato e NÃO votar naqueles que fizeram algo diretamente a favor do aborto, pois eles assim continuarão a fazer. Esta é a hora de expressarmos a nossa defesa da vida.

Pe. Silvio, MIC

PT partido ao aborto

PT USA O CÓDIGO DE ÉTICA E PUNE DOIS PARLAMENTARES SEUS COM RARO RIGOR. O QUE FOI QUE ELES FIZERAM?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009 | 4:37

Na noite de ontem, o Diretório Nacional do PT decidiu punir os deputados federais Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC). Por unanimidade, ambos tiveram seus direitos políticos suspensos por um ano e 90 dias, respectivamente. Não poderão votar nem ser votados nas instâncias partidárias ou discursar em nome do partido. É possível que Bassuma, nessas condições, não consiga nem mesmo se candidatar à reeleição. Uau! Será que este partido está, finalmente, se emendando? Afinal, o que ambos fizeram? Abaixo, segue um diálogo imaginário com um leitor otimista. Ele pergunta (em negrito) e eu respondo.

— Será, Reinaldo, que eles foram pegar dinheiro de Marcos Valério no Banco Rural?
— Besteira! Isso é permitido. Não dá punição.

— Então usaram recursos “não contabilizados” de campanha. Acertei?
— Bobagem! Isso é do jogo. Como você sabe, a campanha de Lula foi paga em moeda estrangeira, no exterior, com dinheiro de origem desconhecida.

— Já sei! Então integraram algum grupo de aloprados para fazer um dossiê falso contra adversários! Na mosca?
— Claro que não! Integrar grupo de aloprados é coisa tão importante, que todos aqueles que participaram daquela aventura eram do entorno do próprio presidente Lula. É coisa para gente graduada.

— Ah, então vamos ver: usaram, sei lá, a estrutura de um ministério, da Casa Civil por exemplo, para fazer outro dossiê contra adversários do governo.
— Errado! Quem faz isso acaba sendo considerado candidato natural à Presidência da República. Isso rende promoção no PT, jamais punição.

— Ah, então vai ver eles violaram o sigilo bancário de um caseiro. Coisa feia!
— Tolice. Isso não tem importância. Quem dá bola para caseiro?

- Que diabo, então, fizeram esses dois para que toda a cúpula petista, sem exceção, decidisse ser tão severa?

Bem, eles resolveram tornar pública a sua posição contrária à descriminação do aborto.
Vocês entenderam direito e não precisam ler de novo. Alguns pecadilhos, no PT, como os listados acima, não têm grande importância. Mas defender o direito de um feto à vida, a depender de como seja feito, é incompatível com a ética petista.
Eu já desconfiava que fosse assim. De fato, não sei o que ambos fazem no PT sendo o partido tão escancaradamente favorável à descriminação do aborto.
Como a gente nota, no PT, os que cometeram todos aqueles crimes, merecem uma segunda chance. Mas o feto não merece a única chance que tem. É a forma que a esquerda tem de ser humanista, de ser progressista. A direção recomendou ainda que Afonso não seja reconduzido à Comissão de Seguridade Social e da Família na Câmara dos Deputados. Só pode pertencer a uma comissão de família quem é favorável à morte dos fetos, entenderam?
É o PT aplicando o seu Código de Ética. Ele comporta, por exemplo, Ideli SaLvatti a defender Sarney com todos os “esses” e “erres”, mas não parlamentares que participam de uma marcha contra o aborto. Vejam que engaçado: a tal manifestação, sabe-se, teve o apoio de uma ONG que conseguiu dinheiro público para a sua realização etc — vocês conhecem aquela rotina típica de petistas e ONGs. Pô, aí já é demais, não é? Dinheiro público bem utilizado é aquele que financia marchas em defesa do aborto.
Um dia essa gente há de encontrar o lugar certo na história. Que seja logo!
Reinaldo de Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/pt-usa-o-codigo-de-etica-e-pune-dois-parlamentares-seus-com-raro-rigor-o-que-foi-que-eles-fizeram/

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Esatuto do nascituro aprovado em comissão

Estatuto do Nascituro é aprovado em comissão

maio 20, 2010 por Wagner Moura

"Nasci depois de um estupro. Não posso ser a favor do aborto!" – Deputada Fátima Pelaes durante reunião que aprovou o Estatuto do Nascituro na Comissão de Seguridade e Família, na última quarta-feira, 19.

Para isto Fátima nasceu. A menina que veio à luz num presídio misto e lá viveu por três anos após um ato de violência sexual sofrido por sua mãe. Fátima Pelaes, deputada amapaense, militante pelas causas das mulheres, crianças e adolescentes! Ela relatou a CPI sobre o extermínio de crianças e adolescentes (1992), presidiu a CPI que investigou a mortalidade materna no Brasil (2000/2001) e criou a lei, de 2002, que estendeu a licença-maternidade para mães adotivas.

Mas o melhor de Fátima estava por vir. Aconteceu ontem, durante a sessão da Comissão de Seguridade e Família, na Câmara Federal, quando estava em pauta o Estatuto do Nascituro.

Foram quatro horas de discussão! Quatro horas evitando que o projeto de lei fosse rejeitado… Quatro intensas horas de resistência psicológica ante as provocações das abortistas enfurecidas com um projeto que se for sancionado pelo presidente da república terá o poder de paralisar as ações contrárias ao bem-estar da mãe e do bebê.

Os deputados pró-vida defenderam a urgência da aprovação do projeto. Os deputados abortistas aterrorizaram a todos denunciando – sempre falsamente – que o Estatuto do Nascituro tinha por objetivo criminalizar as mulheres e revogar o Artigo 128 do Código Penal, que autoriza o aborto praticado por médico em casos de estupro e de risco de vida para a mãe.

Fátima tomou do microfone e contou ser fruto de um estupro realizado dentro da prisão. Sua mãe quis abortá-la, a princípio, mas decidiu por sua vida e para isto ela nasceu: para que sua história pudesse salvar a história de muitos outros, muitas outras.

Quando ela acabou de falar, todos estavam chorando, emocionados. O deputado Arnaldo Faria de Sá tomou o microfone e convocou uma resposta à altura do depoimento de Fátima: “Senhores, depois deste testemunho como não ser a favor da vida dos nascituros?”

Foi aprovado o Estatuto do Nascituro na Comissão de Seguridade Social e Família. Agora o projeto dos deputados Luiz Bassuma e Miguel Martini segue para a Comissão de Finanças e Tributação e depois para a Comissão de Constituição. Sendo aprovado por lá o projeto é encaminhado para votação no plenário e por último é entregue para sanção do presidente da república.

O projeto define o direito à vida desde à concepção e protege o nascituro contra qualquer forma de discriminação que venha privá-lo de algum direito mesmo em razão de deficiência física ou mental, ou ainda por causa de delitos cometidos por seus genitores.

Assim votou a relatora do projeto, deputada Solange Almeida:

Portanto, o projeto de lei em exame, com os aperfeiçoamentos constantes do presente substitutivo, pretende tornar realidade esses relevantes objetivos, quais sejam, os de proteção e promoção da pessoa humana em sua fase de vida anterior ao nascimento, quando é designada pelo termo “nascituro”, com todas as benéficas repercussões para o futuro de sua vida. Isso interessa não só ao indivíduo e sua família, mas também à nação. Parece evidente, pois, sua plena compatibilidade com os objetivos fundamentais da República, nos termos estabelecidos no art. 3º, itens I a IV, da Constituição Federal.

Os esforços continuam. Obrigado por ter mobilizado seu deputado federal! Obrigado pelas orações e pela disponibilidade… Obrigado a todos que estiveram envolvidos diretamente com a votação do projeto de lei, lá em Brasília. E a tantos outros que simplesmente assumiram a belíssima missão de difundir a cultura da vida.

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Leia o Relato da aprovação do Estatuto do Nascituro.

Conheça o voto da relatora do projeto de lei que ressalta o respeito à vida desde a concepção.

Ouça entrevista da Rádio Câmara com a relatora do projeto.

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Testemunho de deputada que nasceu fruto de estupro. Sua mãe disse sim a sua vida.

http://imagem.camara.gov.br/internet/audio/Resultado.asp?txtCodigo=19143529

Estatuto do Nascituro aprovado hoje, viva!!!

19/05/2010 16:08
Seguridade aprova Estatuto do Nascituro
Texto aprovado pode mudar a legislação para que a mulher vítima de estupro seja proibida de abortar.
Diógenes Santos
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SAUDE/147999-SEGURIDADE-APROVA-ESTATUTO-DO-NASCITURO.html

Solange Almeida: "A criança não pode pagar pelo erro dos pais."

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou hoje o substitutivo da deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) ao Projeto de Lei 478/07, dos deputados Luiz Bassuma (PV-BA) e Miguel Martini (PHS-MG), que cria o Estatuto do Nascituro. O texto define que a vida humana começa já na concepção, o que eliminaria a hipótese de aborto em qualquer caso.
A parlamentar ressaltou no substitutivo que, desde a concepção, são reconhecidos todos os direitos do nascituro, em especial o direito à vida, à saúde, ao desenvolvimento e à integridade física.
A principal mudança em relação à legislação atual, segundo a parlamentar, é que, se o projeto virar lei, a mulher vítima de estupro não poderá mais abortar. "A criança não pode pagar pelo erro dos pais", ressalta. Hoje, além dos casos de estupro, é assegurado o direito de abortar quando há risco de vida para a mãe.
Votos contrários
O texto, que aproveitou também os projetos apensados (PL 489/07, PL 1763/07 e PL 3748/08), foi aprovado contra os votos dos deputados Dr. Rosinha (PT-PR), Henrique Fontana (PT-RS), Darcísio Perondi (PMDB-RS), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Rita Camata (PSDB-ES), Jô Moraes (PCDOB-MG) e Pepe Vargas (PT-RS).

Íntegra da proposta:
PL-478/2007
PL-489/2007
PL-1763/2007
PL-3748/2008

Da Redação/SR
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