terça-feira, 1 de outubro de 2013

dico entrega ao Papa instrumentos que usava para praticar abortosPDFImprimirE-mail
Diga não ao aborto
A história da conversão de Antônio Oriente, atual vice-presidente da Associação Italiana de Ginecologistas e Obstetras Católicos (AIGOC) comove aqueles que a conhecem. Faz uns dias, teve a oportunidade de cumprimentar rapidamente o Papa Francisco e lhe entregou os instrumentos cirúrgicos que usou por anos para praticar abortos.
Em declarações ao Grupo ACI, o médico narrou a sua história. Por vários anos Oriente praticou abortos por dinheiro. Provinha de uma família pobre e para ele, o êxito era "avançar" em sua carreira e subir de classe social. Sua história começou a mudar depois do seu casamento com Maria Carmela, uma pediatra que amava as crianças. Passaram os anos e não podiam conceber um filho, enquanto Oriente continuava - como ele diz- "matando os filhos dos outros".
Todos os dias quando voltava para casa, o médico encontrava a sua esposa chorando. Uma noite decidiu ficar até tarde no seu consultório porque "estava destruído, e não podia voltar assim para a minha casa".
Naquela madrugada, um casal de esposos bateu na porta do consultório pensando que o médico estava passando por algum problema.
O casal escutou a sua história de dor e o convidou para participar de um encontro de oração para conseguir um pouco de paz.
"Depois disso –afirma Oriente-, comecei a conhecer um Deus diferente ao que eu conhecia,porque antes o cristianismo parecia para mim uma obrigação e eu o odiava. Este Deus era misericordioso e me dizia: ‘abre-te a mim, abandona todo o teu sofrimento’".
"Um dia sentado diante do crucifixo escrevi uma carta ao Senhor, o que eu chamo de um testamento espiritual: Nunca mais a morte até a morte. Que classe de filho sou eu que assassino os filhos dos outros? Abandono a cultura da morte e abraço a vida".
Antônio e a sua esposa começaram a levar uma vida de católicos comprometidos e pouco tempo depois, depois de vários anos de tentativas frustradas, Maria Carmela ficou grávida.
"Com esta gravidez milagrosa, o doente deixou de ser para mim um pedaço de carne e converteu-se em um pedaço da carne do Cristo ao que tinha o privilégio de tocar com minhas mãos, e desde esse dia, dediquei totalmente a minha vida a Cristo e à luta da vida", adicionou.
No dia 20 de setembro deste ano, Oriente pôde estar perto do Papa Francisco na audiência privada que o Pontífice concedeu aos participantes da Conferência Internacional Mater Care que se celebrou em Roma.
Antônio não fazia parte da delegação de ginecologistas que cumprimentaria o Santo Padre. Sem audiência reservada nem inscrição feita, Oriente decidiu viajar a Roma para participar da Conferência.
Horas antes de tomar o seu voo, passou pelo seu consultório e "como um robô", conforme explica, dirigiu-se à cadeira dos pacientes para olhar debaixo dela. Encontrou aí uma imagem de 1999 da Virgem de Luján, a padroeira da Argentina, país natal do Papa Francisco.
Nesse instante, Oriente compreendeu que devia levar a imagem consigo e voar com mais decisão que nunca até Roma.
"Ao chegar à Sé de Pedro –conta-, encontrei-me com um Bispo, disse-lhe que percorri 800 quilômetros até chegar ali e que trazia comigo as ferramentas do aborto para deixa-las diante do Papa. A Virgem esteve comigo".
O médico atribui a imagem da Virgem de Luján a uma paciente argentina que faz muitos anos deve ter deixado lá. A mulher pedia um aborto, mas ele a dissuadiu e hoje em dia "é profundamente feliz com o seu filho".
No seu rápido encontro com o Papa lhe disse: "Santo Padre eu já não faço mais abortos, estou a favor da vida, queria uma bênção para os médicos que querem fazer uma equipe de saúde a favor da vida".
O ginecologista lhe entregou nesse instante uma bolsa com o material cirúrgico, ao que o Papa respondeu –conforme relata Oriente-: "Esta noite farei uma oração. Isto, tenho que levar comigo para o meu quarto na Santa Marta". Depois, lhe impôs as suas mãos e lhe disse: "Você está abençoado e lute pela vida".
Oriente explica que com este gesto, "os instrumentos da morte foram abandonados aos pés do sucessor de Pedro na Terra, tal e como a morte fica aos pés de Jesus a favor da vida".

domingo, 24 de março de 2013




O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família da CNBB, dom João Carlos Petrini, divulgou nesta sexta-feira, 22 de março, algumas considerações a respeito de uma nota publicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que apoia o direito de aborto até a 12ª semana de gestação. A seguir, a íntegra da mensagem. Brasília, 22 de março de 2013 CEPVF Nº 0164/13 CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOTA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA A RESPEITO DO ABORTO Causou surpresa à sociedade brasileira a decisão tomada pelo Conselho Federal de Medicina, durante o I Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina, favorável à interrupção da gravidez até a 12ª semana, como prevê a proposta do novo Código Penal, em discussão no Senado Federal. As imediatas reações contrárias a esse posicionamento demonstram a preocupação dos que defendem a vida humana desde sua concepção até a morte natural. Merece, por isso, algumas considerações. O drama vivido pela mulher por causa de uma gravidez indesejada ou por circunstâncias que lhe dificultam sustentar a gravidez pode levá-la ao desespero e à dolorosa decisão de abortar. No entanto, é um equívoco pensar que o aborto seja a solução. Nossa civilização foi construída apostando não na morte, mas na vitória sobre a morte. Por isso a Igreja criou hospitais, leprosários, casas para acolher deficientes físicos e psíquicos. Recorde-se, em época recente, a figura das Bem-aventuradas Madre Teresa de Calcutá e Irmã Dulce dos pobres, bem como os milhares de pessoas que, quotidianamente, se dedicam a defender e promover a vida humana e sua dignidade. As constituições dos principais países ocidentais apresentam uma perspectiva claramente favorável à vida. A Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 1º, afirma que a República Federativa do Brasil tem como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana. E, no seu artigo 5º, garante a inviolabilidade do direito à vida. Ajuda a evitar o aborto a implantação de políticas públicas que criem formas de amparo às mulheres grávidas nas mais variadas situações de vulnerabilidade e de alto risco, de tal modo que cada mulher, mesmo em situações de grande fragilidade, possa dar à luz seu bebê. Esta solução é a melhor tanto para a criança, que tem sua vida preservada, quanto para a mulher, que fica realizada quando consegue ter condições para levar a gravidez até o fim, evitando o drama e o trauma do aborto. O Conselho Federal de Medicina ao se manifestar favorável ao aborto até 12 semanas parece não ter levado em consideração todos os fatores que entram em jogo nas situações que se pretendem enfrentar. Sua decisão, que não contou com a unanimidade dos Conselhos Regionais, deixa uma mensagem inequívoca: quando alguém atrapalha, pode ser eliminado. Para justificar sua posição, o CFM evoca a autonomia da mulher e do médico, ignorando completamente a criança em gestação. Esta não é um amontoado de células sem maior significado, mas um ser humano com uma identidade biológica bem definida; com um código genético próprio, diferente do DNA da mãe. Amparado no ventre materno, o nascituro não constitui um pedaço do corpo de sua genitora, mas é um ser humano vivo com sua individualidade. A esse respeito convergem declarações de geneticistas e biomédicos. Todos esses fatores precisam ser considerados no complexo debate sobre o aborto, reconhecendo os direitos do nascituro, dentre os quais o direito inviolável à vida que vem em primeiro lugar. Que os legisladores sejam capazes de considerar melhor todos os aspectos da questão em pauta e que seja possível um diálogo efetivo, com abertura para alargar o uso da razão. Deste modo, será possível legislar em favor do verdadeiro bem das mulheres e dos nascituros, e se consolidará o Estado democrático, republicano e laico, que tanto desejamos. + João Carlos Petrini Bispo de Camaçari-BA Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família/CNBB e Bispo de Camaçari – BA

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"Menino de sete anos pede ao presidente Obama que modifique “lei que mata bebês” WASHINGTON DC, 31 Jan. 13 / 09:47 am (ACI).- Um menino de sete anos identificado como Alexander G. escreveu uma carta ao presidente dos Estados Unidos Barack Obama pedindo que por favor “modifque a lei que mata bebês quando ainda estão na barriguinha das suas mães”. A mãe do menino, Marina G. em uma nota dirigida ao National Right to Life News (NRL por suas siglas em inglês), explicou que compartilha a carta de seu filho escrita no dia 25 de janeiro –Dia da grande Marcha pela Vida em Washington-, porque “apesar de ser um menino de sete anos, ele tem um sonho, uma crença e um coração”. Marina assinalou que seu filho se converterá na “geração de homens e mulheres com valentia que estão preparados para defender o direito de viver de cada pessoa, nascidos ou não”. Na carta, escrita com faltas ortográficas próprias de sua idade, publicada no Lifenews.com no dia 29 de janeiro, do menino lhe diz ao mandatário: Querido Presidente Obama Meu nome é Alexander. Tenho 7 anos. Por favor, mude a lei que mata bebês quando ainda estão na barriguinha das suas mamães. Estes bebês estão vivos e nenhum deles escolheu morrer. Por favor faça uma nova lei que proteja os bebês. Martin Luther King Jr tinha um sonho e mudou (os) Estados Unidos, e eu também tenho o sonho que as mamães cuidem bem dos seus bebês na barriguinha e tragam os bebês aos orfanatos para que outras mamães possam adotá-los e eles serão felizes. Eu também serei presidente quando crescer. Seu amigo Alexander G.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Reveladas fotos da jovem que morreu após aborto legal e “seguro” nos EUA Marla Cardamone junto de sua mãe, Deborah (Foto: Folheto da Life Dynamics) WASHINGTON DC, 14 Jan. 13 / 12:36 pm (ACI).- O grupo pró-vida americano Life Dynamics iniciou um site no qual busca denunciar, de forma explícita, a violência e a morte ocasionada com os abortos nos Estados Unidos, não só dos bebês no ventre materno, mas que também (e apesar de serem chamados de abortos “seguros e legais”), ceifam as vidas das mães. O Site denominado “Safe and Legal” (seguro e legal), expõe o caso de Marla Cardamone, uma jovem de 18 anos que morreu ao ser submetida legalmente a um aborto, em um hospital da Pensilvânia (Estados Unidos). “Um conselheiro médico disse a Marla que os medicamentos que tinha estado tomando poderiam levar a que a criança nascesse com severos defeitos. Logo, este conselheiro começou a pressionar Marla para que aborte”, relata o site. A pesar do inicial rechaço da jovem ao aborto, “a pressão aumentou até ela não poder resistir. Nesse ponto, um abortista interveio para matar o seu bebê”, assegura o grupo pró-vida. Enquanto o médico procedia a matar a criança, “matou também Marla”, asseguraram. Life Dynamics expõe na página web e em panfletos as imagens da autópsia realizada a Marla Cardamone, assim como de seu filho não nascido, com a autorização da mãe de Marla, Deborah. Debora Cardamone tem a intenção de que o caso de sua filha não se repita em outras jovens. Em declarações recolhidas pelo mencionado grupo, Deborah assegura que “as fotos que verão neste folheto são fotos que vejo em minha mente todos os dias”. “Necessito que as pessoas entendam, necessito que a mentira se detenha, necessito que alguém se importe”, assinalou. Life Dynamics adverte que “o que vão ver não é bonito. Estas imagens são feias, perturbadoras e não são apropriadas para todas as audiências”. “Estas também são imagens que o lobby ‘pro-choice’ (abortista) nunca quis que fossem vistas”, asseguram. O grupo pró-vida revelou que, depois da morte de Marla, os médicos determinaram que seu bebê não tinha anormalidade alguma. O site pode ser visitado em: http://safeandlegal.com/ ADVERTÊNCIA: As imagens são fortes e podem ferir a sensibilidade do leitor. Recomendamos cautela.