sábado, 29 de maio de 2010

Obra de Misericórdia:votar consciente. Não podemos eleger parlamentares que já votaram contra os bebês inocentes e indefesos. Vida sim, aborto nunca!!

Eleições 2010: hora de dar resposta aos políticos contrários à vida

O Brasil está em um ano muito importante de sua caminhada. Em Outubro, somos chamados a escolher aqueles que, pro bem ou pro mal, irão decidir por nós a condução do País, nos diversos cargos públicos. Neste espaço, queremos examinar em que as eleições podem ou não influenciar na defesa da vida.
Ao tocar no assunto de política, sei que muitos já sentem vontade de abandonar esta leitura. Entendo tal sentimento, mas gostaria de dizer pra você ler até o fim, pois a política está na categoria daquelas coisas que, quer gostemos ou não, irão determinar a nossa vida. Quero dizer pra você que, na minha opinião, o exercício consciente de nosso direito de votar é uma obra de misericórdia. Jesus disse à Santa Faustina que as obras de misericórdia se dão também pela palavra e pela ação: votar conscientemente é uma forma de evangelizar (trazer a boa nova) e limpar (pelo menos tentar) a sociedade dos inimigos da verdade.
Diz uma conhecida frase entre nós que o brasileiro tem memória curta. Os inimigos da vida valem-se disto para continuar mentindo e conduzindo o nosso país ao grande pecado do aborto. Soma-se a isto toda a propaganda feita em cima do carnaval e da Copa do mundo, para que o povo não se preocupe com os fatos reais da vida. Eu quero relembrar a você, Devoto de Jesus Misericordioso e eleitor, alguns fatos. Somos atualmente um país governado por socialistas, cujo partido no poder apresenta sistematicamente um projeto de governo cujo objetivo é levar o Brasil a ser uma Nação sem Deus (querem tirar as cruzes dos locais públicos), sem moral cristã (querem o casamento homossexual e a adoção de crianças por parte destes) e sem respeito à vida (querem o aborto liberado até os 9 meses de gestação).
Tendo à frente o Presidente Lula, “nunca na história deste país” se viu tamanho atentado à vida. O PT faz jus à sua estrela vermelha na bandeira (símbolo do comunismo, responsável pela morte de 90 milhões de pessoas no mundo!). Há uma insistência pérfida do senhor presidente em aprovar o aborto no Brasil. Ao mesmo tempo em que ele diz ser pessoalmente contra o aborto (enviou até carta à CNBB!), ele coloca sua tropa de choque de Deputados e Ministros para fazerem o trabalho sujo em seu lugar, lavando as mãos. Não é de se estranhar, pois ele mesmo disse que para governar o Brasil é preciso ser um pouco Judas (esqueceu de mencionar também Pilatos), bem como não querer ler os documentos que assina.
Seguindo a orientação do seu líder maior, o PT puniu, no ano passado, dois deputados, justamente por serem contra o aborto. Por fim, o partido definiu recentemente, de forma oficial, que trabalha a favor do aborto.
Mesmo com toda sua popularidade, o presidente Lula não conseguiu aprovar na Câmara seu Projeto de aborto (PL 1135/91). Mas, com a derrota, eis que vários Deputados contrários à vida, liderados pelo Deputado José Genuíno (sim, aquele cujo irmão viajava com dinheiro na cueca!), assinaram uma petição para que o projeto novamente seja votado. Nesta página, a lista desses Deputados, que irão pedir o nosso voto católico nesta eleição. Confira-a atentamente e repasse-a a outros para NÃO votarem nestes políticos.
Por falta de espaço, não citaremos aqui tantos outros Projetos de mesma índole anti-vida e anti-família. Apenas chamamos a atenção para o fato que, na grande maioria das vezes, são justamente os partidos socialistas/comunistas que os levam à frente. Enquanto tais políticos perseguem a vida indefesa, eles abandonam à morte a vida em tenra idade. No Pará, em 2008, 253 bebês morreram em uma maternidade (governo petista). O Brasil ficou abismado, em 2009, com a morte de dezenas de crianças indígenas, pelo simples fato de não terem o básico em condições de materiais de saúde, por falta de repasse do Ministério da Saúde.
Por tudo isso, queremos concluir que o cristão tem o dever moral de analisar cada candidato e NÃO votar naqueles que fizeram algo diretamente a favor do aborto, pois eles assim continuarão a fazer. Esta é a hora de expressarmos a nossa defesa da vida.

Pe. Silvio, MIC

PT partido ao aborto

PT USA O CÓDIGO DE ÉTICA E PUNE DOIS PARLAMENTARES SEUS COM RARO RIGOR. O QUE FOI QUE ELES FIZERAM?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009 | 4:37

Na noite de ontem, o Diretório Nacional do PT decidiu punir os deputados federais Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC). Por unanimidade, ambos tiveram seus direitos políticos suspensos por um ano e 90 dias, respectivamente. Não poderão votar nem ser votados nas instâncias partidárias ou discursar em nome do partido. É possível que Bassuma, nessas condições, não consiga nem mesmo se candidatar à reeleição. Uau! Será que este partido está, finalmente, se emendando? Afinal, o que ambos fizeram? Abaixo, segue um diálogo imaginário com um leitor otimista. Ele pergunta (em negrito) e eu respondo.

— Será, Reinaldo, que eles foram pegar dinheiro de Marcos Valério no Banco Rural?
— Besteira! Isso é permitido. Não dá punição.

— Então usaram recursos “não contabilizados” de campanha. Acertei?
— Bobagem! Isso é do jogo. Como você sabe, a campanha de Lula foi paga em moeda estrangeira, no exterior, com dinheiro de origem desconhecida.

— Já sei! Então integraram algum grupo de aloprados para fazer um dossiê falso contra adversários! Na mosca?
— Claro que não! Integrar grupo de aloprados é coisa tão importante, que todos aqueles que participaram daquela aventura eram do entorno do próprio presidente Lula. É coisa para gente graduada.

— Ah, então vamos ver: usaram, sei lá, a estrutura de um ministério, da Casa Civil por exemplo, para fazer outro dossiê contra adversários do governo.
— Errado! Quem faz isso acaba sendo considerado candidato natural à Presidência da República. Isso rende promoção no PT, jamais punição.

— Ah, então vai ver eles violaram o sigilo bancário de um caseiro. Coisa feia!
— Tolice. Isso não tem importância. Quem dá bola para caseiro?

- Que diabo, então, fizeram esses dois para que toda a cúpula petista, sem exceção, decidisse ser tão severa?

Bem, eles resolveram tornar pública a sua posição contrária à descriminação do aborto.
Vocês entenderam direito e não precisam ler de novo. Alguns pecadilhos, no PT, como os listados acima, não têm grande importância. Mas defender o direito de um feto à vida, a depender de como seja feito, é incompatível com a ética petista.
Eu já desconfiava que fosse assim. De fato, não sei o que ambos fazem no PT sendo o partido tão escancaradamente favorável à descriminação do aborto.
Como a gente nota, no PT, os que cometeram todos aqueles crimes, merecem uma segunda chance. Mas o feto não merece a única chance que tem. É a forma que a esquerda tem de ser humanista, de ser progressista. A direção recomendou ainda que Afonso não seja reconduzido à Comissão de Seguridade Social e da Família na Câmara dos Deputados. Só pode pertencer a uma comissão de família quem é favorável à morte dos fetos, entenderam?
É o PT aplicando o seu Código de Ética. Ele comporta, por exemplo, Ideli SaLvatti a defender Sarney com todos os “esses” e “erres”, mas não parlamentares que participam de uma marcha contra o aborto. Vejam que engaçado: a tal manifestação, sabe-se, teve o apoio de uma ONG que conseguiu dinheiro público para a sua realização etc — vocês conhecem aquela rotina típica de petistas e ONGs. Pô, aí já é demais, não é? Dinheiro público bem utilizado é aquele que financia marchas em defesa do aborto.
Um dia essa gente há de encontrar o lugar certo na história. Que seja logo!
Reinaldo de Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/pt-usa-o-codigo-de-etica-e-pune-dois-parlamentares-seus-com-raro-rigor-o-que-foi-que-eles-fizeram/

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Esatuto do nascituro aprovado em comissão

Estatuto do Nascituro é aprovado em comissão

maio 20, 2010 por Wagner Moura

"Nasci depois de um estupro. Não posso ser a favor do aborto!" – Deputada Fátima Pelaes durante reunião que aprovou o Estatuto do Nascituro na Comissão de Seguridade e Família, na última quarta-feira, 19.

Para isto Fátima nasceu. A menina que veio à luz num presídio misto e lá viveu por três anos após um ato de violência sexual sofrido por sua mãe. Fátima Pelaes, deputada amapaense, militante pelas causas das mulheres, crianças e adolescentes! Ela relatou a CPI sobre o extermínio de crianças e adolescentes (1992), presidiu a CPI que investigou a mortalidade materna no Brasil (2000/2001) e criou a lei, de 2002, que estendeu a licença-maternidade para mães adotivas.

Mas o melhor de Fátima estava por vir. Aconteceu ontem, durante a sessão da Comissão de Seguridade e Família, na Câmara Federal, quando estava em pauta o Estatuto do Nascituro.

Foram quatro horas de discussão! Quatro horas evitando que o projeto de lei fosse rejeitado… Quatro intensas horas de resistência psicológica ante as provocações das abortistas enfurecidas com um projeto que se for sancionado pelo presidente da república terá o poder de paralisar as ações contrárias ao bem-estar da mãe e do bebê.

Os deputados pró-vida defenderam a urgência da aprovação do projeto. Os deputados abortistas aterrorizaram a todos denunciando – sempre falsamente – que o Estatuto do Nascituro tinha por objetivo criminalizar as mulheres e revogar o Artigo 128 do Código Penal, que autoriza o aborto praticado por médico em casos de estupro e de risco de vida para a mãe.

Fátima tomou do microfone e contou ser fruto de um estupro realizado dentro da prisão. Sua mãe quis abortá-la, a princípio, mas decidiu por sua vida e para isto ela nasceu: para que sua história pudesse salvar a história de muitos outros, muitas outras.

Quando ela acabou de falar, todos estavam chorando, emocionados. O deputado Arnaldo Faria de Sá tomou o microfone e convocou uma resposta à altura do depoimento de Fátima: “Senhores, depois deste testemunho como não ser a favor da vida dos nascituros?”

Foi aprovado o Estatuto do Nascituro na Comissão de Seguridade Social e Família. Agora o projeto dos deputados Luiz Bassuma e Miguel Martini segue para a Comissão de Finanças e Tributação e depois para a Comissão de Constituição. Sendo aprovado por lá o projeto é encaminhado para votação no plenário e por último é entregue para sanção do presidente da república.

O projeto define o direito à vida desde à concepção e protege o nascituro contra qualquer forma de discriminação que venha privá-lo de algum direito mesmo em razão de deficiência física ou mental, ou ainda por causa de delitos cometidos por seus genitores.

Assim votou a relatora do projeto, deputada Solange Almeida:

Portanto, o projeto de lei em exame, com os aperfeiçoamentos constantes do presente substitutivo, pretende tornar realidade esses relevantes objetivos, quais sejam, os de proteção e promoção da pessoa humana em sua fase de vida anterior ao nascimento, quando é designada pelo termo “nascituro”, com todas as benéficas repercussões para o futuro de sua vida. Isso interessa não só ao indivíduo e sua família, mas também à nação. Parece evidente, pois, sua plena compatibilidade com os objetivos fundamentais da República, nos termos estabelecidos no art. 3º, itens I a IV, da Constituição Federal.

Os esforços continuam. Obrigado por ter mobilizado seu deputado federal! Obrigado pelas orações e pela disponibilidade… Obrigado a todos que estiveram envolvidos diretamente com a votação do projeto de lei, lá em Brasília. E a tantos outros que simplesmente assumiram a belíssima missão de difundir a cultura da vida.

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Leia o Relato da aprovação do Estatuto do Nascituro.

Conheça o voto da relatora do projeto de lei que ressalta o respeito à vida desde a concepção.

Ouça entrevista da Rádio Câmara com a relatora do projeto.

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Testemunho de deputada que nasceu fruto de estupro. Sua mãe disse sim a sua vida.

http://imagem.camara.gov.br/internet/audio/Resultado.asp?txtCodigo=19143529

Estatuto do Nascituro aprovado hoje, viva!!!

19/05/2010 16:08
Seguridade aprova Estatuto do Nascituro
Texto aprovado pode mudar a legislação para que a mulher vítima de estupro seja proibida de abortar.
Diógenes Santos
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SAUDE/147999-SEGURIDADE-APROVA-ESTATUTO-DO-NASCITURO.html

Solange Almeida: "A criança não pode pagar pelo erro dos pais."

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou hoje o substitutivo da deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) ao Projeto de Lei 478/07, dos deputados Luiz Bassuma (PV-BA) e Miguel Martini (PHS-MG), que cria o Estatuto do Nascituro. O texto define que a vida humana começa já na concepção, o que eliminaria a hipótese de aborto em qualquer caso.
A parlamentar ressaltou no substitutivo que, desde a concepção, são reconhecidos todos os direitos do nascituro, em especial o direito à vida, à saúde, ao desenvolvimento e à integridade física.
A principal mudança em relação à legislação atual, segundo a parlamentar, é que, se o projeto virar lei, a mulher vítima de estupro não poderá mais abortar. "A criança não pode pagar pelo erro dos pais", ressalta. Hoje, além dos casos de estupro, é assegurado o direito de abortar quando há risco de vida para a mãe.
Votos contrários
O texto, que aproveitou também os projetos apensados (PL 489/07, PL 1763/07 e PL 3748/08), foi aprovado contra os votos dos deputados Dr. Rosinha (PT-PR), Henrique Fontana (PT-RS), Darcísio Perondi (PMDB-RS), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Rita Camata (PSDB-ES), Jô Moraes (PCDOB-MG) e Pepe Vargas (PT-RS).

Íntegra da proposta:
PL-478/2007
PL-489/2007
PL-1763/2007
PL-3748/2008

Da Redação/SR
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sábado, 8 de maio de 2010

Google acusado de discriminar clínicas abortistas por negar anúncio

Quinta-feira, 06 de maio de 2010, 11h30 | Atualizada, 12h26
Google acusado de discriminar clínicas abortistas por negar anúncio
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=276349

Notícia original: http://www.hazteoir.org/node/29984

Cerca de trinta estabelecimentos abortistas na Espanha decidiram denunciar a empresa Google por não publicar seus anúncios no site de buscas. A associação pró-vida "Direito a viver" emitiu um comunicado em que considera que tal postura não é mais que "uma nova tentativa de impor as teses abortistas, com o fim claro de aumentar os já por si mesmos lucrativos resultados econômicos de seus negócios".

"A tentativa de amedrontamento torna-se clara, quando acusam a empresa de por 'em grave risco a saúde e os direitos das mulheres espanholas' ao não admitir anúncios de clínicas abortistas na Espanha, política que também se aplica em países como Alemanha, Argentina, Brasil, Hong Kong, Indonésia, Polônia ou Italia, entre otros tantos", assinala o documento.

A porta-voz de "Direito a viver", Gádor Joya, assinalou que essas acusações, além de serem um estratagema para tentar que a Google se submeta a tais postulados, supõem "uma grosseira falsidade que, mesmo repetida por muitas vezes, não deixará de ser denunciada por quem defende o direito a viver. O aborto não cura, não preserva a saúde das mulheres. O aborto mata".

Joya considera, também, que é "sintomático e patético que os estabelecimentos abortistas tenham recorrido mais uma vez a buscar abrigo nas saias do Ministério de Igualdade para defender seus interesses", como já fizeram na gênesis da nova lee do aborto que entrará em vigor no próximo dia 5 de julho. As empresas abortistas se reunirão no próximo dia 12 de maio com a secretária-geral de Políticas de Igualdade, Isabel Martínez.

"Em todo caso, com a ajuda do Ministério ou sem, os estabelecimentos abortistas vão seguir tendo pela frente o Direito a Viver, que não deixará de denunciar seu enriquecimento a custo da vida de tantos seres humanos e do sofrimento das mães e dos pais", conclui.

A postura da Google

No ano passado, a Google emitiu um comunicado a várias clínicas abortistas, anunciando-lhes a negativa em publicar esses anúncios por ir contra sua "linha editorial". Em concreto, o site de buscas assegurava que não transmitiria a publicidade destes centros que contenham nas buscas as palavras: "Diagnóstico prenatal", "enfermedades venéreas", "ginecología", "planificación familiar", "planificación familiar, estudios de fertilidad", "planificación familiar, píldora día después", entre outros.

Sete clínicas (Centro Médico Eira, Centro Pacífico, Clínica Arce, Clínica Ginecológica Callao, Clínica Isadora, EMECE y Ginetec) receberam uma comunicação de Google AdWords, nas que se lhes indicava que se bloqueava sua solicitação, porque a política do site de buscas impede anunciar webs que "promovam serviços de aborto" que sejam dirigidos a 15 países, entre os quais a Espanha.

"Entendemos que te preocupes que tenhamos negado teu anúncio baseando-nos em nossa política de abortos. AdWords de Google impede sites web que promovam serviços de aborto e que se orienten aos seguintes países e territórios: Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, Filipinas, França, Hong Kong, Indonésia, Itália, Malásia, México, Peru, Polônia, Cingapura ou Taiwan", diz no comunicado enviada pela Google a várias clínicas.

Em seguida, vários centros abortistas e de planejamento familiar anunciaram que solicitarão a mediação do Ministerio de Igualdade, para que convença a Google a retirar esta "política discriminatória" e estuda reclamar à Comissão da Competência um possível abuso de posição dominante, posto que consideram que o veto do Google é mais relevante que o de qualquer outro suporte publicitário, ao controlar em torno de 80% da publicidade online na Espanha.
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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Bebê com anencefalia vive 15 dias pós parto e mãe declara: Nõa me arrependo nem um momento de ter deixado meu filho nascer!! Ele me faz feliz!!

Fui comunicada do nascimento do Miguel quando ele tinha 3 dias de vida, e soube da anencefalia também.
Entramos em contato com a mãe, que prontamente autorizou o batismo de seu filho, naquele mesmo dia.
Pra glória de Deus , o Miguel foi batisado dentro do hospital ainda, e sua mãe recebeu todo apoio dos amigos, família e de nós pro-vidas.
A todo momento eu fazia questão de dar a ela parabéns pela atitude de dizer sim ao filho, e permitir que ele nascesse , apesar de condições tão difíceis pra se lidar.
Mas a mãe do Miguel, em nenhum momento mostrou -se arrependida de ter dado a luz ao filho , apesar de ser uma criança muito especial.
E que exemplo de mãe!! Pude conversar com ela todos os dias, primeiro para dar a ela todo apoio necessário e força pra continuar no caminho, na luta de ir diariamente da sua casa, de ônibus, para o hospital. Numa viagem que levava umas 2 horas, ainda com pontos da cesárea recente.
E a todo momento que eu conversava com a mãe, quem saía renovada e motivada para o dia a começar, era eu.
Ela sempre passou muita firmeza e o que ficou muito nítido, foi o amor que ela manifestava pelo filho.
Um exemplo verdadeiro de mãe, ao lado do filho em todos os momentos.
O Miguelzinho viveu estes 15 dias após o nascimento, ,sendo que nos primeiros 5 dias respirou sozinho, sem auxílio de aparelhos, o que ja foi considerado um milagre.
Depois disso permaneceu entubado e com auxílio para a respiração.
Mas o que me comoveu muito em toda esta história foi o posicionamento da mãe do bebê.
Ela disse que soube da situação do filho, no 5º mês de gestação e foi orientada por médicos a abortar, mas ela em nenhum momento pensou nisso e sempre dizia que não se arrependia de ter tido ele.
Ela disse que durante a gestação , estudou sobre o assunto e estava preparada pra que fosse curtir o filho o tempo que ele estivesse com ela.
E assim , foram esses dias de dedicação exclusiva de mãe leoa indo ver o filhinho querido.
E pra ela, como mãe, ela disse algumas vezes: pra mim, meu filho é perfeito!
Ela realmente estava cheia da graça de Deus e pôde acompanhar estes momentos do filho com alegria e esperança.
Foi contagiante conviver com esta mãe exemplo pra todos nós, que vivemos num mundo em que muitas mulheres gestam bebês saudáveis e mesmo assim se dizem no direito de querer matá-los, enquanto que o Miguelzinho, mesmo com anencefalia, sendo muito especial, foi amado desde o início pela família.
Miguelzinho, interceda por nós no céu.

Ana

sábado, 1 de maio de 2010

Palavra de especialista em reprodução

Igreja não é contra a ciência, diz especialista

Leonardo Meira
Da Redação


ArquivoO coordenador do Conselho Arquidiocesano Pró-Vida de Belo Horizonte (MG) e pós-doutor em Reprodução Humana, professor Paulo Franco Taitson
"A ciência avança numa velocidade galopante e se recorrer aos princípios éticos, biomédicos, morais e religiosos para fazer uma reflexão a respeito. Em hipótese nenhuma a Igreja é contra a ciência; ambas comungam de discussões, falas. O que precisamos é, na medida em que a ciência avança - e isso deve ser incentivado -, ter a oportunidade de fazer reflexões antes de serem tomadas decisões sobre leis que, muitas vezes, podem ferir valores essenciais da vida humana".

É o que destaca o coordenador do Conselho Arquidiocesano Pró-Vida de Belo Horizonte (MG) e pós-doutor em Reprodução Humana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professor Paulo Franco Taitson.

Acesse
.: OUÇA a entrevista com o professor Paulo Taitson

O Conselho existe na capital mineira há cerca de dois anos e é integrado por consultores e peritos com o intuito de debater e discutir, no âmbito da Saúde e do Direito, os valores da vida humana.

"Para que seja entendido que o embrião é vida humana e que a morte deve ser sempre recebida como algo digno e respeitoso às condições o ser humano; quando houver interferência, que seja sempre em prol do paciente e buscando a valorização do ser humano", complementa.

Taitson é um entusiasta de que mais dioceses adotem a ideia lançada pelo Arcebispo Dom Walmor Oliveira de Azevedo, formando um grupo estruturado por profissionais das áreas de Biologia, Medicina, Farmácia, Direito e Teologia para fundamentar, em conjunto, a discussão dos valores da vida humana.

"Nossas discussões estão fundamentadas na saúde, em conceitos científicos, com marcos teóricos muito bem fundamentados", explica o professor. Um exemplo é a questão dos projetos que preveem a aprovação irrestrita do aborto em casos de anencefalia (quando a criança nasce sem cérebro). Taitson conta que integrantes do Conselho foram recebidos em audiência pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que ficaram impressionados porque os conceitos pró-vida não discutem valores da religião, mas da saúde do embrião, da vida humana.

"Queremos que nossa fala científica, a base jurídica, possa contribuir com a discussão daquelas pessoas que darão o ponto final destes novos marcos legislativos no Brasil", assegura.


Senso comum

Em meio a discussões delicadas, como o direito de morrer, clonagem humana, doação de órgãos, identidade de gênero (preceito que afirma que o sexo é uma construção social, não um dado biológico), uma das frentes de atuação do Conselho é na formação do senso comum. O professor Taitson explica:

"No meio jurídico, sempre há aquele fala de que antes de haver a lei, há o senso comum. O Conselho busca instruir ao máximo cada cristão acerca desses "novos" ora propostos, com seus pontos positivos e negativos. Aí sim nós vamos um gerar meio de discussão mais salutar e uma sociedade mais consciente de determinados valores".

Nesse sentido, o coordenador do Conselho explicita que cada pessoa deve fazer sua parte.

"Numa sociedade plural, muitas vezes, a omissão dos bons acaba no favorecimento do surgir de pessoas com tendências que não são adequadas, até certo ponto nem escrupulosas. Há aí uma chamada importante para que cada cristão participe ativamente na sociedade, no conhecimento e estudo desses valores cristãos que estão sempre alicerçados em valores científicos. O cristão tem um papel importante, não somente a instituição Igreja", finaliza.