O embrião é desde a fecundação um indivíduo, um representante da espécie humana com toda a carga genética do feto, do recém-nascido, da criança, do adulto, do velho. Não há diferença ontológica”. – Menezes Direito, ministro do STF, durante voto sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade a respeito das pesquisas que destroem embriões humanos.
Faleceu nesta madrugada, por causa da retirada de um tumor no pâncreas, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Alberto Menezes Direito, 66 anos.
Conheci o ministro pela televisão, ano passado, quando dos lamentáveis dias de mentiras sobre a necessidade do uso de embriões humanos em pesquisas. Eu fui um dos muitos que se surpreendeu ao ver o voto “parcial” dele em favor da constitucionalidade das pesquisas. E estou entre os alguns que compreendem ter sido esse um voto estratégico para evitar a derrota acachapante que todos diziam que iria acontecer.
Não aconteceu. Foram 6 votos a 5, em favor das pesquisas… Infelizmente a maioria dos ministros ignorou por completo o substancial voto de Menezes que, ao final do julgamento, entre a ironia de morte de alguns dos maiores salários do governo brasileiro, o ministro ainda pode deixar algumas palavras de sabedoria: “O voto vencido de hoje é o vencedor de amanhã“.
Lembrei-me dessa frase, no último sábado, depois de terminar meu primeiro encontro com um grupo de estudantes envolvidos em um trabalho acadêmico sobre a defesa da vida.
E, enfim… Que Deus tenha consigo a alma do ministro.
Ave Maria, gracia plena, Dominus tecum
benedicta tu in mulieribus
et benedictus frutus ventris tuus, Iesus
Sancta maria Mater Dei
Ora pro nobis pecatoribus
nunc et in hora mortis nostrae.
Amem.
Por Teresa Maria Freixinho
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