quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Cultura da Morte vs cultura de Vida

A cultura da morte não surgiu de um dia para o outro. E no entanto, algumas pessoas são representantes dela. Uma delas é a efermeira e abortista Margaret Sanger. Ninguém assume que segue seus pensamentos, mas infelizmente eles fazem parte do dia a dia de muitas, muitas mulheres. Este post é apenas a primeira parte do artigo..

I. Margareth Sanger

O mal mais grave do nosso tempo é o encorajamento de trazer ao mundo famílias numerosas. A prática mais imoral dos dias atuais é procriar muitas crianças… A imoralidade de famílias numerosas não trás prejuízo somente para os membros destas famílias mas trás prejuízo para toda a sociedade”.Margaret Sanger[1]

vs.

Não tenham medo da quantidade dos seus filhos e filhas. Pelo
contrário, reze à Providência para eles, para que vocês possam criá-los
e educá-los em seus benefícios e para a glória da sua pátria aqui na
terra, e aquela do céu. Papa Pio XII
[2]

————-

A mulher que sonhou em criar uma pílula contraceptiva que fosse tão fácil de tomar como uma bala
é a mesma que não sossegou até ter aberto muitas clínicas de aborto nos
EUA que hoje estão espalhadas no mundo inteiro (a filial da sua empresa
- a “Planned Parenthood” – no Brasil se chama BemFam, tem sede no Rio
de Janeiro e é investigado pelo MP por ensinar mulheres o aborto
“higiênico”). Sim, a mentalidade da pílula e do aborto estão
estreitamente conectadas. A idéia de ser contra a concepção a priori facilita o uso, a posteriori, de qualquer método para se livrar daquele ser “não desejado”. A
sociedade de hoje está num abismo imoral que o pensamento desta mulher
– uma loucura para qualquer pessoa moralmente sadia – invadiu o coração
de não poucas mulheres, e até daqueles que carregam o nome de
“cristãs”. A abortista Sanger não poupou esforço para fazer do seu
pesadelo o “sonho de toda mulher”. A tal ponto que muitas nunca
escutaram falar dela, mas são suas “afilhadas” pois pensam exatamente
como ela; e pior: fazem o que ela manda. Diz um estudioso do tema, que
ela é pior do que Hitler e Stalin pois a sua ditadura – contra a vida,
o matrimônio e a família-, continua imperando hoje.[3]

Woman_And_The_New_Race

Alguns de seus pensamentos podem ser traduzidos assim:

- “Eu faço do meu corpo o que euquiser”

- “Eu decido quando ser mãe”

- “Casar, para quê?”

- “Eu não quero ter filhos”

-“Eu não quero colocar mais uma pessoa neste mundo miserável”

- “Vamos nos casar; mas filhos… só bem depois…ou nunca!”

- “A mulher tem que realizar todos seus caprichos antes de casar”

- “Primeiro tenho que aproveitar a vida”

- “Ser dona de coisa é ser escrava”

- “Quantos mais parceiros, melhor”

- “Não troco meu emprego por nada”.

- “Filho é um peso insuportável”.

O conteúdo do seu pensamento é altamente destrutivo. A mentira proclamada por esta mulher vem embalada de forma atrativa, apetecível aos olhos, e a vaidade deturpada aceita - sem questionar - o que está dentro do embrulho e suas trágicas conseqüências, não só físicas, mas especialmente psicológicas, morais e espirituais.

Com uma boa escrita, uma boa oratória – além de um plano macabro – esta feminista radical conseguiu bitolar a mulher a tal ponto de quase “anular” o instinto que grita em toda mulher: “eu nasci para ser mãe!” No entanto, isso que está ao nível do instinto foi elevado ao dom mais alto que Deus concedeu à alguém: o de cooperar com Ele na geração de uma nova vida. A mulher atual – a “mulher moderna” -, destituída da grande dom da maternidade se sente mais cômoda atrás de um balcão ou de um escritório atendendo pessoas do que em casa, no chão da sala, brincando com seus filhos. No fundo o que isso mostra? Um desprezo pela vida. Um desprezo que às vezes não aparece como “eu odeio a vida”, mas sim uma troca de valores da qual a síndrome do “reborn babies” é um sinal alarmante.

Margareth Sanger não tem receio de ofender ninguém e declara abertamente sua meta: “Os seres sadios devem procriar abundantemente e os ineptos devem abster-se… este é o principal objetivo do controle da natalidade”[4]. E ainda diz: “Os serviços de maternidade para as mulheres dos bairros miseráveis são prejudiciais para a sociedade e para a raça. A caridade não faz senão prolongar a miséria dos inaptos”[5]. Isso se chama assassinar pessoas que ela acha inapta, e isso é se colocar no lugar de Deus!

“Não lestes o que Deus vos disse: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó (Ex 3,6)? Ora, ele não é Deus dos mortos, mas Deus dos vivos”. Mt 22, 31-32


[1] Margaret Sanger, “Woman and the New Race” (New York: Brentano’s, 1920), Chapter V, “The Wickedness of Creating Large Families.” Page 57.

[2] Papa Pio XII em “To be or not to Be, the question of parenthood”, Elieen Farrell, Scepter, 1964, book, pg. 13

[3] Ted Flynn, “Roots of Feminism and the Most Influential Woman of the 20th Century” em http://angueth.blogspot.com/2008/02/margaret-sanger-o-mal-encarnado.html

[4] Cf. Birth Control Review, Maio de 1919

[5] Cf. The Pivot of Civilization, 1922, p.80

Nenhum comentário:

Postar um comentário