Segue texto sobre game rapelay.
A que ponto chegamos.
Game com estupro, pedofilia e aborto. A que ponto a sanha comercial dos games chegou..leia mais: Perversão é a palavra que descreve do japonês game Rapelay e repúdio deveria ser a resposta de todas as pessoas de bem e mentalmente saudáveis. O jogador precisa fotografar vítimas nuas e chorando e obrigá-las a abortar para conseguir vencer. Eis que a perda da noção dos limites se dá sob várias formas em nossa sociedade, seja nas ações e decisões políticas irresponsáveis, seja na busca por variantes de sexo-hedonista permissivo e desenfreado. Tudo isso, alegando e se fazendo passar por "modernidades". Eis que nublam gradativamente o que a pessoa humana tem de bom, procurando justificativas para invenções e deformações ético-morais e humanas.O Papa Pio XII certa vez disse que “o maior pecado do século XX foi a perda do sentido do pecado”. Parece que quanto mais adentramos na "modernidade" permissiva, essa perda é repudiada, negada e ignorada. Isso seria algo para pensar-se independente do sentido da fé pessoal do indivíduo, mas o quanto a normatização (legal e ética) de condutas sociais é necessária para a construção de uma sociendade mundial onde exista o respeito, zelo e compaixão pelo outro.A distribuição desse jogo pela web e fora dela (já é vendido nas ruas de São Paulo por exemplo) é lamentável. Prova de que os consumidores, na banalização do seu entretenimento, também possuem grave responsabilidade pela sua disseminação.Infelizmente este não foi o primeiro e não será o último, mas foi o mais ousado e hediondo que conheci.
Há poucos adjetivos para expressar a indignação com a qual foi recebido no mês passado o jogo RapeLay, criado pela produtora japonesa Illusion, de Yokohama. No game, a tarefa dos jogadores é estuprar uma mulher e suas duas filhas adolescentes numa estação de metrô. As meninas são descritas como estudantes virgens. Alguns efeitos tecnológicos, como lágrimas nos olhos das meninas, acrescentam requintes de crueldade às cenas. E ainda ganha pontos quem induzir as personagens a um aborto. Lançado em 2006 e restrito a consumidores japoneses, o jogo sobreviveu incólume no limbo das perversões do mundo digital. Ganhou destaque quando o jornal Belfast Telegraph denunciou a venda do RapeLay pela Amazon. Depois disso, vieram os protestos e a loja on-line anunciou que banira o jogo do site. A Illusion é especialista – ou reincidente – nesse ramo. No game Biko 3, de 2004, o personagem principal deveria conquistar uma garota. Se não conseguisse, poderia estuprá-la. A história começa quando um jogador encontra a mulher em uma estação de metrô e começa a molestá-la. Os estupros acontecem primeiro no trem e depois em um parque da cidade. Se o autor conseguir fotografar a vítima nua e chorando, ele consegue acesso às duas filhas e também as violenta e obriga todas a abortar.Não, não se trata de mais um caso de violência das ruas. Esse é o enredo e objetivo do jogo japonês de computador Rapelay, que está criando polêmica no mundo todo e é vendido livremente na internet e em algumas ruas de São Paulo.O jogo foi encontrado nos catálogos de pelo menos cinco vendedores ambulantes que trabalham na região das Ruas Santa Ifigênia e Timbiras, no centro de São Paulo. Nenhum deles possuía o jogo no local, mas havia na listagem ele e outros de hentai erótico – estilo de jogos japoneses. O preço varia entre R$ 10 e R$ 20 “dependendo de quantos DVDs serão necessários para gravar”, segundo explicou um ambulante. Cada DVD custa R$ 10. A entrega seria no dia seguinte. Na região, é possível encontrar jogos não autorizados pela classificação do Ministério da Justiça, como Garota Virtual (erótico) e Manhunt (violência). O Rapelay também foi encontrado em um site da internet que realiza vendas por telefone. Ele acompanha um DVD com histórias em quadrinhos japonesas e o pacote completo sai por R$ 120. Os jogos podem facilmente ser baixados pela internet, em sites de compartilhamento.O Rapelay foi produzido em 2006 pela empresa japonesa Ilusion e no fim do ano passado começou a chegar a outros países. Na maioria, ele foi banido, embora continue sendo oferecido em sites de compartilhamento de dados.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
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