domingo, 29 de novembro de 2009

Homem diagnosticado com coma passa 23 anos consciente
Atualizado em 23 de novembro, 2009 - 07:25 (Brasília) 09:25 GMT

Um erro de diagnóstico fez um homem passar 23 anos consciente e preso a uma cama, enquanto médicos pensavam que ele estava em coma, na Bélgica.
Rom Houben, que tinha 23 anos quando sofreu um acidente de carro que o deixou completamente paralisado, foi submetido a vários exames normalmente utilizados para diagnosticar o coma, baseados em respostas motoras, verbais e oculares.
Ele, no entanto, escutava e via tudo o que acontecia à sua volta, sem conseguir se comunicar com médicos, familiares e amigos.
Apenas alguns meses atrás, exames com aparelhos de tomografia de última geração mostraram que seu cérebro estava funcionando de maneira praticamente normal.
Mensagens
Houben foi então submetido a várias sessões de fisioterapia e agora consegue digitar mensagens em uma tela de computador.
Um aparelho especial colocado sobre sua cama permite que ele leia livros mesmo deitado.
"Nunca vou me esquecer do dia em que descobriram qual era o meu verdadeiro problema. Foi meu segundo nascimento", disse. "Todo este tempo eu tentava gritar, mas não havia nada para as pessoas escutarem."
"Frustração é uma palavra muito pequena para descrever o que eu sentia", afirmou, Houben, que deve permanecer internado em uma clínica perto de Bruxelas.
O neurologista Steven Laureys, que liderou a equipe que descobriu a situação de Houben, publicou um estudo há dois meses alertando que muitos pacientes considerados em estado de coma na verdade podem estar conscientes.
"Apenas na Alemanha, a cada ano, 100 mil pessoas sofrem de traumatismo cerebral grave. Estima-se que de 3 mil a 5 mil deles se mantêm presos em um estágio intermediário entre o coma verdadeiro e a total recuperação de seus sentidos e movimentos. Eles seguem vivendo sem nunca mais voltarem", disse Laureys, chefe do Grupo de Coma do Departamento de Neurologia da Universidade de Liège.

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Infanticidio Indigena no Brasil - A vida está acima da cultura


* Você sabia que em várias tribos indígenas no Brasil, crianças recém-nascidas são enterradas vivas, estranguladas, ou simplesmente deixadas na mata para morrer?

* Você sabia que a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) está de acôrdo com essa prática nefanda, em nome do respeito à “cultura indígena”?

* Você sabia que o CIMI (Conselho Indigenista Missionário da Igreja Católica) concorda com a atitude da FUNAI e se recusa a ajudar os índios a abandonar tais práticas?

As denúncias são muitas, os fatos são facilmente verificáveis, a verdade está aí diante de todos. Só os que se cegaram voluntáriamente não a podem – ou querem – ver. Muitos dos próprios índios já se opõem ao morticínio. Entretanto, A FUNAI e o CIMI ignoram suas vozes e são contra um projeto de lei que visa acabar com o infanticídio.

A publicação do livro eletrônico“Infanticídio Indígena: a Tragédia Silenciada”, da lavra de Raymond de Souza, visa alertar os brasileiros, as autoridades civis e especialmente religiosas, a fim de que façam um compromisso com a Cultura da Vida e trabalhem para acabar de uma vez por todas com o infanticídio em nossas tribos indígenas.

Hakani: a indiazinha que foi enterrada viva mas sobreviveu graças a seu irmão.

Na foto, com sua mãe adotiva, a Sra. Márcia Suzuki, porta-voz do movimento pela abolição do infanticídio indígena, o ATINI. Na outra foto, estado em que se encontrava a menina quando foi salva. (www.atini.org )



sábado, 21 de novembro de 2009

Ex abortista, agora provida fervorosa. Pq ela mudou de idéia? Viu o sofrimento do bebê , através do ultrassom, durante um aborto provocado ....

Há uma semana recebemos a notícia de que a Vida havia ganhado mais uma Defensora. E o que torna esta notícia mais animadora é o fato de que a pessoa em questão é Abby Johnson, uma diretora de uma das maiores clínicas promotoras de abortos nos EUA (Planned Parenthood). Abby desistiu e deixou o emprego na clínica após assistir o aborto de uma vida humana na 13ª semana de gestação.
Agora ela tem se dedicado ao trabalho pró-vida e ainda denuncia que a clínica está tentando impedí-la de comunicar ao público e aos outros empregados a realidade que envolve o aborto.
Abaixo segue um pequeno vídeo da entrevista dela ao canal Fox News, com legendas em português. Vale a pena ver!
Aproveitemos e não guardemos só para nós!!!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Poder da Oração contra o aborto, estejamos preparados para este combate

Essa aprensetação de power point mostra o ataque feroz de feministas depravadas contra católicos argentinos que rezavam o Terço em frente a uma igreja na inteção de nascituros ameaçados pelo aborto.

As imagens são violentas e agressivas, mas temos que ver essas coisas para nos conscientizarmos que a nossa luta é antes de tudo espiritual, como dizem os nossos sacerdotes provida.


¡esto paso en tucuman!.ppt¡esto paso en tucuman!.ppt
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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Rosário pela VIda... Reação dos pro aborto diante da oração..



http://fratresinunum.com/2009/11/16/rosario-pela-vida-o-odio-anti-catolico-se-exprime-ruidosamente-em-bordeaux/
Ser humano nunca deve se reduzir a simples corpo
Dom Zygmunt Zimowski abre o ano acadêmico do “Camillianum”

Por Antonio Gaspari

ROMA, quinta-feira, 12 de novembro de 2009 (ZENIT.org).- “O corpo de um ser humano, desde os primeiros estágios de sua existência, nunca pode ser reduzido ao conjunto das suas células”: assim afirmou ontem Dom Zygmunt Zimowski, presidente do Conselho Pontifício da Saúde, no Instituto Internacional de Teologia Pastoral Sanitária Camillianum, na abertura do novo ano acadêmico.

Segundo o presidente do conselho, o “sim” à vida “deve ser colocado no centro da reflexão ética sobre a pesquisa biomédica, que reveste uma importância cada vez maior no mundo de hoje”.

Dom Zimowski explicou que as ciências médicas desenvolveram de modo considerável seus conhecimentos sobre a vida humana nos estágios iniciais da sua existência, até conhecer melhor as estruturas biológicas do homem e o processo da sua geração.

“Este desenvolvimento – afirmou – é certamente positivo e merece ser apoiado, quando serve para superar ou corrigir patologias e contribui para restabelecer o desenvolvimento normal dos processos generativos.”

“Mas – acrescentou –, e é preciso dizer isso com clareza, é negativo e, portanto, não pode ser compartilhado, quando implica a supressão de seres humanos ou usa meios que causam dano à liberdade da pessoa ou que são adotados para fins contrários ao bem integral do homem.”

O prelado explicou que “o grande desafio da vida humana tem a ver antes de mais nada e sobretudo com o seu início” e existe uma tentativa de transladar ao início da vida da concepção à nidação, o que suporia um “pleno nulla osta ético para o aborto, porque passam 15 dias do momento da fecundação do óvulo até o momento da nidação no útero materno”.

Retomando as palavras de João Paulo II na Novo millennio ineunte, Dom Zimowski precisou que a Igreja deve realizar uma tarefa de radicalidade evangélica, sem temor às críticas, porque a defesa da vida “está na agenda eclesial da caridade” e responde ao “dever de comprometer-se no respeito de cada ser humano desde a concepção até seu ocaso natural”.

“Da mesma forma – comentou –, o serviço ao homem nos obriga a gritar, oportuna e inoportunamente, que os que se valem das novas potencialidades da ciência, especialmente no campo da biotecnologia, não podem desatender às exigências fundamentais da ética, apelando talvez a uma discutível solidariedade que acaba por discriminar entre vida e vida, desprezando a realidade própria de cada ser humano.”

Neste contexto, o prelado afirmou que a vida do homem está no coração da mensagem de Cristo, porque “o homem, grande e maravilhosa figura vivente, é mais precioso aos olhos de Deus que toda a criação: é o homem, e para ele existem o céu e a terra, o mar e a totalidade da criação, e é à sua salvação que Deus deu tanta importância, a ponto de não poupar sequer seu próprio Filho”.

“No plano de Deus Criador – acrescentou – tudo foi criado para o homem, mas o homem foi criado para servir Deus e para oferecer-lhe toda a criação” e por isso a defesa da vida entendida como caridade “está necessariamente ao serviço da cultura, da política, da economia, da família, para que em todas as partes se respeitem os princípios fundamentais dos quais depende o destino do ser humano e o futuro da civilização.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A GRAVIDEZ VISTA POR DENTRO.....Pra quem duvide que já há vida desde o início , desde a concepção, uma prova cientifica..

Veja na íntegra:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2009/11/091105_gravidezfotosml.shtml

Justiça autoriza aborto e bebê sobrevive!!!

Novembro 5, 2009 por Wagner Moura

É um menino! Ele nasceu na última terça-feira, 3, no Acre, com 700g e permanece numa incubadora da maternidade de Rio Branco após ter sobrevivido a um aborto autorizado pela justiça brasileira.

O aborto foi provocado devido a mãe, de 13 anos, ter sofrido um estupro. A mãe não quer ver a criança e muitas pessoas já manifestaram desejar adotar o pequeno.

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Li aqui: Estuprada, mãe de 13 anos abandona bebê após aborto autorizado pela Justiça do Acre

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O poder da oração em frente a clinicas de aborto

Abby Johnson: De directora de centro abortista a defensora de la vida en EEUU

Abby Johnson

Abby Johnson era hasta hace poco la Directora del Centro de abortos ubicado en la Bryan/College Station, Texas, perteneciente a la trasnacional Planned Parenthood, dueña de la cadena de clínicas abortivas más grande del mundo. Hace poco dejó esta actividad infanticida y ahora defiende la vidade los niños no nacidos.

Abby Johnson señala que "salí en buenos términos y simplemente cambié mi corazón sobre este asunto. En los últimos meses había visto un cambio en la motivación sobre el impacto financiero de los abortos y llegué a mi punto de quiebre luego de ver un tipo particular de aborto en ultrasonido".

En declaraciones a un medio local, Johnson indicó: "simplemente pensé no puedo hacer más esto. Fue como un flash que me golpeó. Y pensé. Esto es todo. Me siento tan pura de corazón. No tengo esta culpa, ni este peso encima. Por eso sé que esta conversión es sobre todo espiritual".

"Esta sorprendente conversión demuestra la importancia de la oraciónconstante y pacífica que se realiza frente a las clínicas de aborto", comenta David Bereit sobre el caso, Director Nacional de la iniciativa 40 Días por la Vida.

Bereit relata además que "desde el inicio de la primera campaña de 2004, rezábamos por Abby –y por todos los trabajadores del aborto– para que se dieran cuenta de lo que el aborto realmente es, para que dejen este negocio sangriento. En este caso, esas oraciones han sido respondidas. Estamos muy orgullosos del valor de Abby para dejar la industria del aborto y anunciar públicamente las razones por las que la ha dejado".

Shawn Carney, Directora de la Coalición por la Vida y miembro del directorio de 40 Días por la Vida, ha venido trabajando con Johnson desde que dejara su trabajo en la clínica abortista el mes pasado ante cuya entrada ha comenzado a rezar.

"Verdaderamente –dice Carney– ha sido un testimonio del poder de la oración y del valor de Abby el hecho de dejar un trabajo que veía ya no podía realizar en buena conciencia. Ha sido una alegría para todos nuestros voluntarios que han rezado fuera de la clínica por la conversión de sus trabajadores contemplar que esta conversión efectivamente sucedió".

Johnson no es la única conversa del abortismo a la defensa de la vida como fruto de esta campaña de 40 Días por la Vida en este último año, pero sí la de más alto rango. Hay siete personas más.

Tras la salida de Abby Johnson, Planned Parenthood ha solicitado una orden de restricción contra ella y la Coalición por la Vida, el grupo que generó los 40 Días por la Vida que organiza vigilias de oración en su entrada desde hace cinco años.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

CPI do ABORTO urgente

Divulgue em sua paróquia, site, blog , revista, local de trabalho ... Vamos exigir a CPI do aborto já, para desmascarar as fundações, entidades e movimentos que recebem muito dinheiro pra instalar o aborto no Brasil, o assassinato de bebês inocentes e indefesos:

As ONGs feminstas Curumin e SOS corpo, que em março deste ano atuaram para que se realizasse o aborto de gêmeos na menina de Alagoinha, a revelia e contra a vontade do pai, e mantiveram a menina e a mãe incomunicáveis levando-as para um abrigo desconhecido até da própria polícia, caracterizando quase que um verdadeiro rapto, no ano de 2007 receberam 55.000,00 U$ da IWHC (Iternacional Women’s Health Coalition – em portugues: Coalição Internacional para a Saúde da Mulher), uma organização norteamericana empenhada em financiar e difundir o aborto no mundo inteiro. No mesmo ano, segundo consta do relatório financeiro anual (disponível em: http://www.iwhc.org/storage/iwhc/documents/2007IWHC_AnnualReport_hires.pdfjetou) , esta entidade injetou 1.600.000,00 U$ em várias ONGs feministas promotoras do aborto em toda a América Latina.

A fundação norteamericana Mac Arthur, que revitalizou a ONG SOS corpo, injetou, nos anos 90, 36 milhões de dólares para pomover o aborto no Brasil, ativando principlamente a rede de serviços de aborto impropriamente chamado “legal”. No relatório final do financiamenteo se lê: “ A Fundação Mac Arthur identificou (no Brasil) as ONGs que poderiam utilizar-se do financiamento externo para ... produzir mudanças. Estas atividades se concentraram em alguns pontos, entre os quais a criação de um conjunto de leis que permitisse às mulheres obter abortos e outros serviços .... A lei do aborto mudou pouco, mas os serviços de aborto em casos de estupro e risco de vida da mulher expandiram-se rapidamente. A maioria dos estudiosos considera que agora somente existe uma única reforma prinicpal que deve ser tentada: a completa legalização do aborto”. A rede de serviços de aborto dito “legal” não está sendo construída, portanto, por causa da precupação com as mulheres violadas (de fato o aborto não é prevençao do estupro como o título da Iª Norma Técnica do Ministério da Saúde pretende insinuar), mas porque esta rede é caminho para a total liberalização do aborto em nosso País. Tudo isto financiado e monitorado por orgasnizaçoes estrangeiras do primeiro mundo cujo interesse não é o progresso do Brasil, e sim o controle populacional internacional, para impedir que o crescimento populacional do terceiro mundo ponha em risco o sistema de dominaçaõ político-econômica do primeiro sobre o terceiro mundo.

O relatório preparado pelo secretário de estado norteamericano Kissinger, em 1974, e entregue aos embaxiadores dos EUA no mundo inteiro, já explicava claramente isto.

No manual de estratégias distribuído às oraganizações feministas pela IWHC se lê: “... a oferta de serviços de aborto seguro para as mulheres leva a uma série de conclusões.... A primeria é que assegurar a prestação de serviços até o máximo permitido pelas leis existentes é uma ajuda para abrir o caminho a um acesso mais amplo. Os provedores de serviços de aborto podem fazer uso de uma definição mais ampla do que constitui um perigo de vida para a mulher”. (Foi o que aconteceu com o aborto de menina de Alagoinha, que não corria perigo iminente de vida, como atestado pelo próprio diretor do IMIP, dr. Antonio Figueira) “ Profissionais feminstas de saúde ... tem estado trabalhando, desde o início dos anos 90, com faculdades de medicina e com os sistemas minicipais de saúde.... para mudar os curriculos dos cursos de capacitação”.

Entre 1994 e 98 o CFEMEA (Centro Feminsta de Estudos e Assessoria), organização feminista que faz “lobby” no interesse de organizações promotoras do controle populacional, do aborto, da eutanásia e do homossexualismo no Congresso Nacional, recebeu da fundação Ford 323.000,00 U$ e da fundação Mac Arthur 300.000,00 para finaciar a educação política dos direitos das mulheres (ou seja para divulgar o aborto) e para apoiar os lideres políticos favoráveis ao aborto.

Estas são somente algumas amostras do financiamento esterno do aborto, no qual vários parlamentares favoráveis a esta prática, seja do PT como de outros partidos, estão envolvidos. A CPI do aborto desvendaria muito mais segredos e ligações financeiras do que estas pequenas amostras e é por isto que, embora aprovada, esta CPI ainda não chegou a ser instalada. O fato dos dois depudtados, Luiz Bassuma e Henrique Afonso, terem trabalhado para que a CPI fosse aprovada

foi a “gota d’agua” para sua punição.

Brasileiros, façamos todo o possível para que se instale esta CPI, pressionando as lideranças dos partidos para a indicação dos membros, se queremos que o Brasil avance na democracia e não seja dominado por um novo regime de exceção, desta vez de marca esquerdista, naõ muito diferente daquele da época dos militares!

Dizer que a CPI humilharia a imagem das mulheres, que praticaram o aborto, é pura mentira, pois das centenas de mulheres condenadas em Campo Grande pela recente descoberta de uma clínica de aborto clandestino, nenhuma delas foi para a cadeia nem teve seu nome publicado mas, como pena altenativa, dedicaram algumas horas de trabalho não remunerado em creches da cidade

As Igrejas dos estado de S. Paulo em sua 31ª Assembléia em Itaici no dia 18 de Outubro u. p. manifestaram o seu apoio à CPI do aborto e através de suas Comissões Diocesanas em Defesa da Vida difundirão o abaixo-assinado exigindo a instalalação imediata desta Comissão Parlamentar de Inquérito.

Pe. Berardo Graz

Membro da Comissão Diocesna em Defesa da Vida de Guarulhos

domingo, 1 de novembro de 2009

Bispos pedem instalação da CPI do aborto

(Punição imposta pelo PT aos antiabortistas gera indignação)

Ao punir, no dia 11 de novembro de 2008, os deputados Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC) por “militarem” (sic) contra a descriminação do aborto[1], o Partido dos Trabalhadores deu uma enorme contribuição à causa pró-vida.

Com essa atitude, o PT deixou claro que a bandeira abortista, já explicitamente defendida em uma resolução do seu 3º Congresso Nacional (ago./set. 2007), é algo de intocável. Em outras palavras: não é possível pertencer ao PT e “militar” em defesa da vida.

Indignados, os Bispos do Regional Sul 1 (Estado de São Paulo) da CNBB, no dia 18 de outubro de 2009, redigiram um documento em que condenam duramente o abortismo petista. Eis o seu inteiro teor:

Na 31ª. Assembléia das Igrejas Particulares do Regional Sul 1 da CNBB, nós, povo de Deus reunido de 16 a 18 de outubro de 2009, em Itaici, Indaiatuba-SP, vimos a público manifestar nossa indignação diante do sucedido com os deputados federais, Luís Bassuma (PT/BA) e Henrique Afonso (PT/AC), que foram processados, julgados e condenados pela Comissão de Ética de seu partido, à pena de suspensão de suas atividades parlamentares; retirados da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados e ainda instados a retirarem todas as suas iniciativas legislativas que defendam e promovam a vida humana.

Os deputados foram punidos por assumirem a defesa do direito humano primário: o direito à vida do inocente indefeso, desde a concepção. O proceder do Partido dos Trabalhadores (PT), assim como de qualquer outro partido que se comporte da mesma forma, demonstra intolerância e desrespeito à liberdade de consciência garantida pela Constituição Federal, provocando um retrocesso na construção do estado democrático, além de violar o direito fundamental à vida, desde a concepção, garantido pela Convenção Americana dos Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica) homologada pelo nosso Congresso Nacional, em 1992, e contrariando frontalmente a mensagem central do Evangelho: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10), pois “Tu me teceste no seio materno” (Sl 139,13).

Manifestamos nossa solidariedade e apoio aos deputados pelo testemunho exemplar de cidadania e de profunda consciência humana e cristã, bem como apoiamos a instalação na Câmara dos Deputados, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Aborto, para investigar a prática do aborto clandestino, sustentada pelo financiamento e interesses estrangeiros, que querem impor ao Brasil e à América Latina a política perversa do controle populacional.

“Se quisermos sustentar um fundamento sólido e inviolável para os direitos humanos, é indispensável reconhecer que a vida humana deve ser defendida sempre, desde o momento da fecundação” (DA 467)[2]


Uma questão de coerência

Pode-se e deve-se lamentar que o PT defenda o aborto. Mas deve-se admitir que o Partido, ao punir aqueles deputados, foi coerente consigo mesmo.

Se, por exemplo, existisse no Brasil um partido que tivesse por princípio irrenunciável a defesa da vida humana, seria lógico que ele não admitisse o ingresso de abortistas. E se algum parlamentar, após ter ingressado nesse partido, passasse a defender o aborto, poderia e deveria ser excluído. Seria uma questão de coerência.

Analogamente, agiria com coerência um bando ou quadrilha que resolvesse expulsar de seu meio alguém que não compactuasse com o crime.

Cabe ao cristão ter a coerência de não ingressar em partidos como o PT. Se por engano já houver ingressado, deve ter a coerência de desfiliar-se.

Quanto aos deputados punidos, é louvável sua posição em defesa da vida. Mas não foi coerente a insistência deles em permanecer em um partido abortista, como o PT. Muito antes de serem processados, eles próprios deveriam ter pedido sua desfiliação.

Somente após a punição, os dois resolveram desfiliar-se do PT para se filiaram ao Partido Verde (PV), que também é abortista.

O Estatuto do PV diz em seu artigo 12: “São deveres dos filiados ao PV: a) obedecer ao Programa e ao Estatuto”[3]. E que defende o Programa do PV, ao qual todo filiado deve obedecer?

g) legalização da interrupção voluntária da gravidez com um esforço permanente para redução cada vez maior da sua prática através de uma campanha educativa de mulheres e homens para evitar a gravidez indesejada[4].

O esforço para redução da prática do aborto é louvável, mas, para o PV, isso se reduz a “evitar a gravidez indesejada”. E o ser humano que não foi desejado? Este deveria poder ser abortado legalmente, segundo o programa do PV. Infelizmente, os dois parlamentares foram incoerentes ao se filiarem, mais uma vez, a um partido abortista.


A CPI do aborto

Um dos motivos que levou à punição do deputado Luiz Bassuma foi ter apresentado em 10/4/2008 um requerimento de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) “para investigar denúncia feita pelo Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em entrevista no Programa Roda Viva da TV Cultura, no dia 16 abril de 2007, sobre a existência do comércio clandestino de substâncias abortivas e da prática do aborto no Brasil”. Na ocasião da entrevista, o jornalista perguntou ao Ministro Temporão como o Sistema Único de Saúde (SUS), onde falta até gaze e esparadrapo, obteria dinheiro para custear a prática do aborto no caso de sua legalização. Segundo Bassuma, a resposta do Ministro ao jornalista foi: se o Brasil legalizar [o aborto], não faltarão recursos internacionais[5].

De fato, não faltam recursos externos para financiar no Brasil a prática do aborto, sua propaganda e sua legalização. Eis, por exemplo, a lista de “fundações no exterior” que apóiam o grupo CFEMEA (um “lobby” pró-aborto com sede em Brasília): “Fundação Ford, Fundação MacArthur, Fundação Friedrich Ebert/Instituto Latino-americano de Desenvolvimento Econômico e Social (FES/ILDES), NOVIB, Global Fund, ActionAid, Coalizão Internacional em Prol da Saúde da Mulher (IWHC), Heinrich Boell Stiftung (HBS), Organização Britânica OXFAM, AVINA, Ashoka[6].

Os Bispos têm razão em insistir na instalação da CPI do aborto, que foi criada em 9/12/2008, mas até agora não foi instalada. E o governo tem razão em temer que tal CPI venha a tornar pública a conivência do PT com os interesses internacionais de controle demográfico.

O que falta para a instalação da CPI? Que os líderes das bancadas na Câmara indiquem os nomes dos deputados que devem compor a Comissão. Comunique-se com os líderes.

Use o Disque-Câmara0800 619 619 ou http://www2.camara.gov.br/canalinteracao/faledeputado

“Peço aos líderes das bancadas que nomeiem deputados para comporem a CPI do aborto. O financiamento internacional da causa abortista não pode ficar sem investigação”.

Roma, 1º de novembro de 2009

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz.